Na generalidade da política o poder e o querer andam quase sempre separados. Os que podem não querem e os que não tem o poder, queriam.
Mas também não chega alguém querer, é necessário que estejam reunidas as condições, leia-se também a vontade de algumas pessoas. Um homem que continuo a admirar, advogado nas horas vagas e político por ADN, reunia em si o querer e o poder, mais que quem o substitui, mas não chegou isso, não estavam reunidas as condições, que eram simplesmente a vontade do sr. Presidente da República em ter um governo mais “À sua maneira”. Este Senhor, Pedro Santana Lopes, nasceu em 1956 e vinte anos depois entrava no PPD/PSD, como ele e Sá Carneiro de quem se considera discípulo, gostam de chamar ao partido agora presidido pelo Dr. Menezes. Fez parte do governo do sr. Prof. Cavaco Silva, foi presidente de um clubzito lá de baixo de Lisboa (não há bela sem senão) e em Julho de 2004 assumiu a função de primeiro-ministro que não viria a terminar. Da sua entrevista recente ao DN e à TSF deu-me para destacar alguns pontos.
Logo desde o princípio demarca-se de uma dupla liderança por pensar que isso não seria bom para o líder e portanto para o partido. Não se afirma sequer como número dois, remetendo-se apenas para as funções para que foi eleito no último congresso do partido – líder da bancada parlamentar. Já como líder inovou em matéria de representatividade dos deputados com as “presidências abertas” em que vai ao encontro das pessoas, para menorizar as carências do sistema representativo da democracia portuguesa. Ainda no grupo denuncia maus hábitos…
Não tem vergonha nem qualquer espécie de outro sentimento negativo por estar de acordo com o governo em alguns pontos e em afirmar que Manuel Alegre está a fazer mais oposição que o PPD/PSD. Ao contrário, o sr. primeiro-ministro, arrogante, não reconhece os méritos dos outros, volta atrás em grandes pontos e ninguém se atreve a tocar-lhe.
Ressalva ainda a “abertura oficial” do tempo pré-eleitoral, em que com uma cajadada matou dois coelhos, leia-se a demissão de Correia de Campos para apagar uma politica que é do governo e a nomeação de uma sr.a apoiante de Alegre, a Dr.a Ana Jorge.
Quando lhe perguntam se pensa ainda ser primeiro-ministro a seriedade da avaliação leva-o a afirmar que não. De facto a política é feita de timings, de momentos e O sr. Dr. Santana Lopes foi empurrado para dentro quando ainda não tinha chegado o seu momento e empurrado para fora quando ainda não tinha aquecido a cadeira. Se o PSD ganhar, como acredita, será certamente um excelente ministro, apesar de afirmar que tudo o afasta da política, mais do que o aproxima, nomeadamente a necessidade que sente em estar perto dos filhos, valorizando o valor da família. Felicidades pessoais e políticas.
Mas também não chega alguém querer, é necessário que estejam reunidas as condições, leia-se também a vontade de algumas pessoas. Um homem que continuo a admirar, advogado nas horas vagas e político por ADN, reunia em si o querer e o poder, mais que quem o substitui, mas não chegou isso, não estavam reunidas as condições, que eram simplesmente a vontade do sr. Presidente da República em ter um governo mais “À sua maneira”. Este Senhor, Pedro Santana Lopes, nasceu em 1956 e vinte anos depois entrava no PPD/PSD, como ele e Sá Carneiro de quem se considera discípulo, gostam de chamar ao partido agora presidido pelo Dr. Menezes. Fez parte do governo do sr. Prof. Cavaco Silva, foi presidente de um clubzito lá de baixo de Lisboa (não há bela sem senão) e em Julho de 2004 assumiu a função de primeiro-ministro que não viria a terminar. Da sua entrevista recente ao DN e à TSF deu-me para destacar alguns pontos.
Logo desde o princípio demarca-se de uma dupla liderança por pensar que isso não seria bom para o líder e portanto para o partido. Não se afirma sequer como número dois, remetendo-se apenas para as funções para que foi eleito no último congresso do partido – líder da bancada parlamentar. Já como líder inovou em matéria de representatividade dos deputados com as “presidências abertas” em que vai ao encontro das pessoas, para menorizar as carências do sistema representativo da democracia portuguesa. Ainda no grupo denuncia maus hábitos…
Não tem vergonha nem qualquer espécie de outro sentimento negativo por estar de acordo com o governo em alguns pontos e em afirmar que Manuel Alegre está a fazer mais oposição que o PPD/PSD. Ao contrário, o sr. primeiro-ministro, arrogante, não reconhece os méritos dos outros, volta atrás em grandes pontos e ninguém se atreve a tocar-lhe.
Ressalva ainda a “abertura oficial” do tempo pré-eleitoral, em que com uma cajadada matou dois coelhos, leia-se a demissão de Correia de Campos para apagar uma politica que é do governo e a nomeação de uma sr.a apoiante de Alegre, a Dr.a Ana Jorge.
Quando lhe perguntam se pensa ainda ser primeiro-ministro a seriedade da avaliação leva-o a afirmar que não. De facto a política é feita de timings, de momentos e O sr. Dr. Santana Lopes foi empurrado para dentro quando ainda não tinha chegado o seu momento e empurrado para fora quando ainda não tinha aquecido a cadeira. Se o PSD ganhar, como acredita, será certamente um excelente ministro, apesar de afirmar que tudo o afasta da política, mais do que o aproxima, nomeadamente a necessidade que sente em estar perto dos filhos, valorizando o valor da família. Felicidades pessoais e políticas.
5 comentários:
é sempre bom faxeres um pouco de campanha no teu blog...lololol
eu n tenho nada contra...lololol...bem pelo contrario...lololol
pra mim desde k t mantenhas pelo laranja ta tudo mt bem...lololol
n foxe essa a cor da nossa diocese:)
por isso continua com o laranja k continuas bem...lololol
bjitos
Laranja, uma cor muito bonita! Cor da nossa estimada Diocese!
Cor de um belíssimo fruto e de um belíssimo partido político!
Ao ler este artigo, fez-me pensar e meditar sobre a política do nosso país!
Este senhor, pelo qual tenho muita estima, é um grande político e o mais engraçado é que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República Portuguesa dessa altura, percebeu isso. No entanto, causou-lhe arrepios e " dor de cabeça". Compreendeu que tinha um primeiro- ministro, correcto e frontal!
O que é que o Sr. Presidente fez? Ficou muito contente, por saber isso, por ter um homem que levaria o país para a frente, que o iria desenvolver a nível político e humano, etc!
Não, claro que não!
O que é, então, mais fácil de fazer? Isso mesmo, certo, é isso! Dissolveu o governo!
Política de interesses não servem os cidadãos, o bem comum!
A política deve ser transparente e verdadeira, mas o acto de governar tem que ser consciente, sincero e sábio, por isso é que nem todos tem capacidades para tal governação, que é o caso do nosso excelentíssimo senhor engenheiro, com o 12.º, Socrátes, o pequeno:o)
Não poderia deixar de passar esta ocasião em branco para dizer...K sempre tive ao lado do Dr Santana Lopes...e jamais me esquecerei do seu discurso de campanha, para então 1º Ministro, proferido na cidade de Viseu!!Este senhor não é apenas um homem...é um Senhor e um Homem com letras maisculas...
Tenho muita pena que o sr dr Jorge Sampaio não o tenha achado capaz de assumir e de estar em frente de um país...porque não sou bruxa, nem prevejo futuros...mas sei, com toda a certeza, que se lhe tivessem dado uma oportunidade...o nosso país não estaria na situação que está actualmente!!
Dsc mas vou ter de te dizer que não concordo nada com a tua breve resenha...Não gosto nem nunca gostei do Sr. Santana Lopes, até porque sempre considerei a sua politica populista, baseada em castelos de areia tipo "casinos, festas e arraiais" entre outras festarolas que tais dispostas a desviar atenções para assuntos deveras importantes Para além desta ideologia o Sr. pelos locais onde passou, apenas deixou dívidas...Nao podemos esquecer, o meu Sporting, a linda Figueira da Foz, ou a grande camara de Lisboa que tem tantas dívidas que n se ve o fim....Tudo isto para n falar do péssimo sentido de família que tem até porque para se ter um sentido de familia é preciso "aguentar uma familia"...Mas bem o Sr. apesar de tudo, lá reconheceu que o Sócrates (apesar de algumas coisas mázinhas que tem feito)até tem tomado medidas e talhado algo para o nosso país.Merito lhe seja feita por essa atitude....
Esta é simplesmente a minha opinião, por isso e apesar ir contra todas as outras opiniões expressas neste blog, não me chacinem...beijos e abreijos...
Astér
Obrigado por discordar... tavav a ver que não:-) Como alguém diria, nada nos une tanto como as nossas discordâncias. Abraço
Enviar um comentário