Quase dez dias depois da realização do congresso, a agência Zenit elaborou esta noticia
Seminaristas não estão em extinção
Celebrado em Castel Gandolfo o V Encontro Internacional de Seminaristas Focolares
ROMA, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O número de seminaristas no mundo passou de 50 mil há algumas décadas para mais de 72 mil atualmente, com um notável crescimento na América Latina, Ásia e África, ainda que com uma radical diminuição na Europa.
É um dos principais dados oferecidos pelo teólogo Hubertus Blaumeiser, assessor da Congregação vaticana para a Educação Católica, durante o V Encontro Internacional de Seminaristas Focolares, em Castel Gandolfo (Itália), no início de janeiro deste ano.
Este congresso reuniu cerca de 500 seminaristas dos cinco continentes, pertencentes a esta realidade eclesial fundada por Chiara Lubich, na Mariápolis de Castel Gandolfo, entre 2 e 4 de janeiro, com o título «Há um caminho... o desafio das relações humanas».
O encontro finalizou com a participação no Ângelus na Praça de São Pedro, onde Bento XVI dirigiu breves palavras aos participantes, a quem o pontífice acolheu «com alegria» e abençoou «de todo coração» seu caminho.
O congresso se centrou na formação dos candidatos ao sacerdócio, em especial em sua preparação humana e espiritual, para servir melhor à relação entre seus fiéis.
Segundo explicou o teólogo Blaumeiser durante as sessões do congresso, «ser sacerdote já não oferece uma posição privilegiada, mas exige uma eleição contra a corrente, uma eleição de Deus mais profunda».
Outro dos palestrantes, o psicólogo e reitor do seminário de Munster (Alemanha) Andreas Tapken, advertiu contra o risco de viver o celibato como uma «afetividade reprimida» ou «uma forma de vida reduzida», mas, ao contrário, a vocação sacerdotal deve «responder às expectativas de uma sociedade cada vez mais fechada no privado, em um individualismo que isola em solidão e nos torna incapazes de nos abrir à descoberta do outro».
«Os sacerdotes são celibatários, não solteirões», acrescentou.
Segundo explicou o cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica, durante a homilia da missa de encerramento do congresso, o sacerdote está chamado a «construir uma teia de relações fundada no amor evangélico – sobretudo a relação com Cristo, com o bispo e com os demais sacerdotes, com toda a comunidade de fiéis, em definitivo, a relação com a humanidade inteira».
O purpurado, citando Chiara Lubich, convidou os seminaristas a «fazerem próprias as dores do mundo como Jesus na cruz, que no grito de abandono uniu os homens a Deus e entre eles».
Por sua parte, Maria Voce, atual presidente do Movimento dos Focolares, convidou os futuros sacerdotes a «viverem, cada um em seu próprio ambiente, a arte de amar, suscitando muitas células vivas, de modo que nos seminários, nas faculdades de teologia, nas paróquias, por toda parte, se manifeste a presença viva de Cristo».
Voce pediu aos seminaristas focolarinos que formem «uma rede de unidade», proposta lançada há quarenta anos por Chiara Lubich que deu origem ao Movimento Focolar Gen (geração nova sacerdotal).
«Com o espírito da unidade, os jovens seminaristas não só salvarão suas vocações, mas suscitarão durante o período no seminário uma irradiação de unidade tal que atrairão muitos outros jovens», acrescentou.
Celebrado em Castel Gandolfo o V Encontro Internacional de Seminaristas Focolares
ROMA, domingo, 11 de janeiro de 2008 (ZENIT.org).- O número de seminaristas no mundo passou de 50 mil há algumas décadas para mais de 72 mil atualmente, com um notável crescimento na América Latina, Ásia e África, ainda que com uma radical diminuição na Europa.
É um dos principais dados oferecidos pelo teólogo Hubertus Blaumeiser, assessor da Congregação vaticana para a Educação Católica, durante o V Encontro Internacional de Seminaristas Focolares, em Castel Gandolfo (Itália), no início de janeiro deste ano.
Este congresso reuniu cerca de 500 seminaristas dos cinco continentes, pertencentes a esta realidade eclesial fundada por Chiara Lubich, na Mariápolis de Castel Gandolfo, entre 2 e 4 de janeiro, com o título «Há um caminho... o desafio das relações humanas».
O encontro finalizou com a participação no Ângelus na Praça de São Pedro, onde Bento XVI dirigiu breves palavras aos participantes, a quem o pontífice acolheu «com alegria» e abençoou «de todo coração» seu caminho.
O congresso se centrou na formação dos candidatos ao sacerdócio, em especial em sua preparação humana e espiritual, para servir melhor à relação entre seus fiéis.
Segundo explicou o teólogo Blaumeiser durante as sessões do congresso, «ser sacerdote já não oferece uma posição privilegiada, mas exige uma eleição contra a corrente, uma eleição de Deus mais profunda».
Outro dos palestrantes, o psicólogo e reitor do seminário de Munster (Alemanha) Andreas Tapken, advertiu contra o risco de viver o celibato como uma «afetividade reprimida» ou «uma forma de vida reduzida», mas, ao contrário, a vocação sacerdotal deve «responder às expectativas de uma sociedade cada vez mais fechada no privado, em um individualismo que isola em solidão e nos torna incapazes de nos abrir à descoberta do outro».
«Os sacerdotes são celibatários, não solteirões», acrescentou.
Segundo explicou o cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica, durante a homilia da missa de encerramento do congresso, o sacerdote está chamado a «construir uma teia de relações fundada no amor evangélico – sobretudo a relação com Cristo, com o bispo e com os demais sacerdotes, com toda a comunidade de fiéis, em definitivo, a relação com a humanidade inteira».
O purpurado, citando Chiara Lubich, convidou os seminaristas a «fazerem próprias as dores do mundo como Jesus na cruz, que no grito de abandono uniu os homens a Deus e entre eles».
Por sua parte, Maria Voce, atual presidente do Movimento dos Focolares, convidou os futuros sacerdotes a «viverem, cada um em seu próprio ambiente, a arte de amar, suscitando muitas células vivas, de modo que nos seminários, nas faculdades de teologia, nas paróquias, por toda parte, se manifeste a presença viva de Cristo».
Voce pediu aos seminaristas focolarinos que formem «uma rede de unidade», proposta lançada há quarenta anos por Chiara Lubich que deu origem ao Movimento Focolar Gen (geração nova sacerdotal).
«Com o espírito da unidade, os jovens seminaristas não só salvarão suas vocações, mas suscitarão durante o período no seminário uma irradiação de unidade tal que atrairão muitos outros jovens», acrescentou.
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