segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A vitória do PS

Depois de uma campanha em que ninguém discutiu nada de jeito, o PS ganha...
Falou se muito de TGV, é verdade... Mesmo assim não se falou tudo...
Afinal a tão ansiada ligação à Europa, é a Europa de Sócrates... isto é, a Madrid...
E o amigo Zapatero que tanto a queria, nem se lembra de fazer uma dessas para ligar ao pais basco... irónico, não é?
Agora vamos ter mais dois anos de Sócrates, ou até quatro, porque com a habilidade que tem para negociar...
Vms ver o que vai ser passar leis más... para que possam passar algumas péssimas... Quero dizer... leis tipo código do trabalho (más) com a negociata de aprovar as tais péssimas do bloco... Que "pensa" que uma pessoa que vive com outra tem de estar em união de facto... e como não se fala de sexo... a continuar assim ainda acabo por lá masi para a frente ser considerado casado ou pelo menos unido de facto com algum padre com quem faça equipa... chato, não é?
E como se ganham umas eleições em que se tem quase todas as classes, nomeadamente os trabalhadores, contra o PS? É fácil... primeiro dás aos que não trabalham dinheiro para estarem quietinhos; depois qd eles se fartarem dás-lhe duas horas de aulas por semana para ao fim de pouco tempo terem o nono ano... se já se chatearam, vão sair do centro de emprego e é menos um... se não... faz formação de ... não interessa ... e voltam a estar ocupadas...
O cristão é o homem da esperança... e vale a pena mante-la... afinal... criem as leis que quiserem, façam o pior que saibam e consigam, que mesmo assim, no santuário interior que é a consciência de cada um, ninguém pode tocar...

3 comentários:

Pedro Figueiredo disse...

ganhou quem lutou pela vitoria!

Ex Semen disse...

Espero que não me leves a mal este humilde comentário

O teu esforçado texto denota algumas ideias interessantes, mas um conhecimento político muito superficial, contendo algumas perigosas conclusões que em política é necessário elucidar de um modo mais cauteloso, para não cair no tentador cais da conclusão rápida e fácil.

Visto numa perspectiva política, deus à parte na questão redestributiva do rendimento per capita(porque deus não é nenhum estabilizador económico ou a tal mão invisível de Adam Smith, vou tentar dizer-te em que ponto o teu comentário sofre um pouco:

Primo. Se não se discute nada de jeito na campanha, acontecem dois fenómenos: a abstenção mantém-se ou cresce, ou então o índice de votos em branco aumenta, coeteris paribus obviamente. Mas ainda assim é necessário falar no quase 1 milhão de eleitores fantasma, que fazem disparar os índices de abstenção às urnas na orla dos 50 %, o que nos leva a crer que a abstenção real é consequentemente diferente, e em menor escala,que a abstenção verificada no acto eleitoral.

Além disto dou-te 50% de razão: na verdade houveram dossiers intocáveis na discusão. Por exemplo as Propinas no ensino Superior! O caso TGV é uma mera artimanha socialista para tentarem o golpe do coitadinho, arrancando um sentimento de pena ao eleitorado menos informado, e que se rege unicamente pela simpatia do candiidato em questão. Já Nixon fez o mesmo antes do Watergate,mas o plano saiu-lhe à l'enver... Manuela Ferreira Leite saiu dessa cena como um autêntico líder de espírito proteccionista, granjeando a preocupação dos que no seu partido criaram, juntamente com empresas espanholas algumas PPP's.

Secundo

Uma ligação ao País Basco seria sempre irremediavelmente uma abertura ao risco. E nisso a política de prospecção Espanhola, no âmbito das autoridades competentes para o efeito, designou em 2002 uma série de pessoas para executarem um estudo, baseado na tentativa de tornar exequível a presença de um transporte de grande velocidade no País Basco. Poderes e soberanias à parte, o estudo concluíu que a tentativa de ataque terrorista aumentaria 20 & e que o encargo em matéria de reforço policial ficaria na orla dos 65&. Seria um investimento de tecto falso, como dizem os economistas... Iria ser letal tanto para a afectação de recursos, como para a distribuição de rendimentos , como para a exoneração de activos tóxicos :)

Ex Semen disse...

Tertio

Em direito não há leis más. Apenas a legitimamente votadas, promulgadas e referendadas, entrando em vigor. Dura lex sed lex. O acto legislativo será digno de uma revolução curiosa. Parlamentalmente falando, se a oposição se entender, será ela a ditar as rédeas nos plenários da AR. Mas vislumbro dissabores entre louçã e Portas, já que este último o passou à frente, e aquele ficou roído com esse facto.

O decreto-Lei que regula o código do Trabalho é efectivamente e será pano para mangas, mas a gravidade, stricto sensu, da urgência de promulgação desses trâmites, leva a que haja um esforço acrescido de entendimento das bancadas parlamentares. Pior do que isso será entenderem-se acerca do Orçamento de Estado. Talvez englobem os 30 milhões que o Estado perdeu no tradeoff submarínico em contrapartidas fiscais que não passam de falsos-minis offshores deslocalizados. Mas quem perde não é Portas, nem quem esteve ligado ao Ministério da Defesa e ao da Administração Interna na altura; quem perde são efectivamente os contribuintes que perderam o usus do juro equivalente ao que esse dinheiro faria no mercado enquanto líquido de redestribuição ou de factor X no abate de certas despesas públicas. Dolo? Má Negociata? Se a dívida Pública e a carga fiscal estão já nos últimos patamares da possibilidade tributativa, negócios como este põem em questão a própria Administração Pública especificamente a Pessoa Colectiva Soberana que é o Estado Social de Direito.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo? é um tabu para a Igreja assim como o assunto da violação de menores por padres a troco de indemnizações compensatórias astronómicas... Por exemplo..

A equidade é um termo jurídico engraçado, tão engraçado que estipula o tratamento do igual para o igual, e um tratamento diferente para o que é diferente. Seria contraproducente privar a liberdade de opção sexual enquanto direito fundamental. Se existe Amor, porque negar a felicidade a alguém? A Igreja com isto nega o próprio amor que no púlpito pede à humanidade.. Pense um pouco nisso :)

Infelizmente as leis baseam-se num voto e não numa consciência. Num plenário da AR não há espaços para filosofias ou ontologias. São questões pragmáticas, funcionais, duras e cruas.. Se desse para satisfazer toda a gente todos culparia o excesso de consciência e a falta de pragmatismo. O português é assim mesmo...

Avante...

Vou ser um leitor atento no seu espaço.

Ex - Sémen