sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Millllll


É caçador de leões;
Está inserido na pastoral juvenil, nomeadamente no seu arciprestado constituído à volta do santuário de Nossa Senhora de ao pé da cruz;
É um TPC, ainda que, como eu, seja um “filho adoptivo”;
Membro da equipa do movimento dos convívios fraternos;
Está a terminar a sua tese de mestrado em direito;
Apesar de estar para lá dos Pirenéus, consegue estar sempre presente nas actividades dos jovens e na sua preparação.
Quem será???

Claudine Pinheiro, dia 8, em Resende

Nova conferência

Terminou há uma hora a terceira conferência de um ciclo que a Associação de Estudantes de Teologia está a levar a cabo no nosso Seminário. Com o título "da teologia antropológica à teologia política" o sr. prof. Doutor João Duque percorreu a produção teológica do último século, reconhecendo a riqueza e abundância da produção teológica nesse tempo.
Apesar do orador conceituado, do tema pertinente, até ao meio da conferência estavam apenas seis pessoas exteriores ao Seminário. Parece que só determinadas organizações conseguem encher salas. Não sei o que deve ser feito, mas penso que tem de se fazer alguma coisa. A cidade e a diocese não estão a aproveitar esta riqueza e é pena, principalmente para as pessoas que têm necessidade de estar telogicamente actualizadas. Também não esquecemos que hoje era dia da procissão dos passos...
Não terá sido um desperdicio para quem pode estar, como se pode comprovar quer pela atenção, quer pelas questões colocadas ao conferencista. Foi uma aula de teologia a sério, para amanhã preve-se alguma coisa menos séria porque vou ao dentista...lol

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Escadote? :-)

Entre dois malucos:
- Epá, sabes da última?
- O que foi?
- O padre está no hospital!
- Xiii!... o que é que lhe aconteceu?
- Caiu de um escadote.
- Ouve lá... o que é um escadote?
- Opá, não sei... há muito tempo que não vou à missa!

Acham que sim?

"Não estudamos para a vida, mas para a escola"

Fonte: "Cartas a Lucílio" - Séneca

in citador

Obrigado pela presença!

Hoje houve reunião ao mais alto nível aqui no Instituto Superior de Teologia. Estiveram presentes os 4 bispos e os reitores dos seminários. Contudo, não foi isso que mais me chamou à atenção. Um dos sr.s bispos, D. António Montes, de Bragança, preferiu ficar connosco até ao fim do dia. Rezamos juntos, partilhamos a refeição, tomamos café Falamos tanto de teologia da pessoa, da proximidade, da presença mas é de um senhor bispo que recebemos o exemplo. Uma presença que nos anima, que não vem de uma necessidade de controlo ou de qualquer outra necessidade que não seja estar perto dos seus seminaristas e apoia-los nesta caminhada quantas vezes difícil. Costuma também falar com os seus seminaristas que conhece e trata pelo nome. Obrigado D. António Montes pela presença, pelo exemplo e pelo testemunho.

Santanista?



Na generalidade da política o poder e o querer andam quase sempre separados. Os que podem não querem e os que não tem o poder, queriam.
Mas também não chega alguém querer, é necessário que estejam reunidas as condições, leia-se também a vontade de algumas pessoas. Um homem que continuo a admirar, advogado nas horas vagas e político por ADN, reunia em si o querer e o poder, mais que quem o substitui, mas não chegou isso, não estavam reunidas as condições, que eram simplesmente a vontade do sr. Presidente da República em ter um governo mais “À sua maneira”. Este Senhor, Pedro Santana Lopes, nasceu em 1956 e vinte anos depois entrava no PPD/PSD, como ele e Sá Carneiro de quem se considera discípulo, gostam de chamar ao partido agora presidido pelo Dr. Menezes. Fez parte do governo do sr. Prof. Cavaco Silva, foi presidente de um clubzito lá de baixo de Lisboa (não há bela sem senão) e em Julho de 2004 assumiu a função de primeiro-ministro que não viria a terminar. Da sua entrevista recente ao DN e à TSF deu-me para destacar alguns pontos.
Logo desde o princípio demarca-se de uma dupla liderança por pensar que isso não seria bom para o líder e portanto para o partido. Não se afirma sequer como número dois, remetendo-se apenas para as funções para que foi eleito no último congresso do partido – líder da bancada parlamentar. Já como líder inovou em matéria de representatividade dos deputados com as “presidências abertas” em que vai ao encontro das pessoas, para menorizar as carências do sistema representativo da democracia portuguesa. Ainda no grupo denuncia maus hábitos…
Não tem vergonha nem qualquer espécie de outro sentimento negativo por estar de acordo com o governo em alguns pontos e em afirmar que Manuel Alegre está a fazer mais oposição que o PPD/PSD. Ao contrário, o sr. primeiro-ministro, arrogante, não reconhece os méritos dos outros, volta atrás em grandes pontos e ninguém se atreve a tocar-lhe.
Ressalva ainda a “abertura oficial” do tempo pré-eleitoral, em que com uma cajadada matou dois coelhos, leia-se a demissão de Correia de Campos para apagar uma politica que é do governo e a nomeação de uma sr.a apoiante de Alegre, a Dr.a Ana Jorge.
Quando lhe perguntam se pensa ainda ser primeiro-ministro a seriedade da avaliação leva-o a afirmar que não. De facto a política é feita de timings, de momentos e O sr. Dr. Santana Lopes foi empurrado para dentro quando ainda não tinha chegado o seu momento e empurrado para fora quando ainda não tinha aquecido a cadeira. Se o PSD ganhar, como acredita, será certamente um excelente ministro, apesar de afirmar que tudo o afasta da política, mais do que o aproxima, nomeadamente a necessidade que sente em estar perto dos filhos, valorizando o valor da família. Felicidades pessoais e políticas.

Ano do pe. António Vieira

“O querer e o poder, se divididos são nada, juntos e unidos são tudo” Pe. António Vieira no sermão “Si vis, potes”.
Quem dera que sempre que quiséssemos pudéssemos e sempre que pudéssemos, quiséssemos.
Só em Deus a possibilidade e a vontade estão totalmente unidas. Apesar de tudo, as pessoas que pediam para ser curadas duvidavam ora de uma ora de outra. Um dizia: -“Se queres, podes”; outro:- “Se é que podes, ajuda-me” ( a dúvida advém da incapacidade dos discípulos em expulsarem o espírito impuro que o habitava, a quem tinha recorrido primeiro).
Nunca duvidemos que o Senhor pode e não só pode como quer, simplesmente porque nos ama, como demonstrou nas curas que referi acima.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Inem X Bombeiros

Visita mil--- um magnífico prémio..lol

Olá...
Estou a começar a pensar mandar fazer qualquer coisa tipo merchandising para começar a vender.. É que isto está a ter mais visitas do que eu pensava (claro que mais de metade são minhas)... Mas, apesar disso, vou dar um prémio à visita número mil (é natural que ganhe eu)... uma recordação, ainda vou escolher, ver o que me faz falta.. se por azar não for eu, convem guardarem a página que eu sou muito desconfiado:-)

Quem somos para julgar?

Um padre da diocese onde estudamos foi acusado por populares de ter desviado dinheiro e bens. Não conheço o padre nem a paróquia. Queria poder afirmar que acredito na plena inocência do sr. padre, mas não o posso fazer porque não é isso que penso. Espero que tudo se resolva e finalmente se demonstre que até podem ter havido problemas mas nunca com a intenção de enriquecer pessoalmente. A burocracia complexa pode levar-nos a facilitar ou pode-nos até apanhar na ignorância de determinados procedimentos. Esperemos que tenha sido isso que tenha acontecido. Não deve ser fácil passar por isto... mas o importante é apurar-se a verdade. O importante não são os julgamentos populares, porque nesse já está condenado. Não é sequer o mais importante o julgamento judicial... o importante é o julgamento do Senhor onde a "balança" tá viciada a nosso favor.

Jovens da diocese em Resende

No passado sábado encontraram-se em Resende cerca de 110 jovens para avaliarem a sua vivência da quaresma e prepara o restante caminho até à Páscoa.
Por volta das dez horas iniciamos o nosso dia em conjunto com a oração da manhã na Igreja paroquial. Seguimos depois para o Externato D. Afonso Henriques onde nos dividimos em grupos para reflectir sobre dois sacramentos, a confirmação e a reconciliação. Pelas treze horas dirigimo-nos para a sala de jantar desta escola onde nos esperava o almoço confeccionado pela D. Fátima, que estava muito bom, aliás, como os jovens merecem.
A tarde continuou neste ambiente de amizade e de convívio com um jogo nos grupos onde se faziam perguntas sobre os temas da manhã. Todos venceram pois o importante foi poder partilhar sorrisos e palavras com jovens que caminham no mesmo sentido. Deste jogo ficou uma imagem: Quando foi pedido a uma jovem de Lamelas – Castro Daire para desenhar algo que ajudasse os outros a descobrir que se tratava do sacramento da reconciliação a sua opção foi um coração. Quem disse que os jovens não eram ricos interiormente e não percebiam os sacramentos?
O dia terminou com a celebração do sacramento da reconciliação e com a Eucaristia na qual nos juntamos a comunidade que nos recebeu. A Igreja estava completamente cheia e por uns fiéis muito especiais, crianças da catequese e suas catequistas e pais e os nossos jovens.
Voltar ao Externato onde passei seis anos da minha vida foi bom. Quando alguém diz que não se deve voltar aos lugares onde fomos felizes está enganado. Estas paredes viram-me e ajudaram-me a crescer…
E claro, que seria deste dia sem a família secretariado, a Adelaide, a Catarina, a Margarida, a Carla, O Leopoldo, o Diac. Jorge e os sr.s Pe.s Braúlio e Diamantino. Cada um à sua maneira, como em família, contribuíram para o sucesso de mais uma actividade do SDPJ feita por e para jovens.
Mais uma vez agradeço aos jovens o seu empenho e testemunho de fé.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Seguir o nosso caminho sem medo

Este bocadinho do Evangelho que escutamos hoje diz-me muito…

Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta, na Sidônia. E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Naquela situação quem teria mantido o discurso?
Que o Senhor nos dê força e entendimento para o podermos seguir e pregar sem medo que nos empurrem pelo precipício, sem medo de criar inimigos… A única norma é a fidelidade a Ele.
E se alguém não estiver de acordo, passamos pelo meio deles e continuamos o nosso caminho, a nossa missão…

Marianinha



Esta menina mais que linda chama-se Mariana e é parecida com o Paulo Giroto e a Carina, seus pais. Nasceu no dia 28 de Setembro e foi baptizada no dia 23 de Dezembro... Claro que é mina prima:-), vê-se logo...Linda não é?

Sorry (i)

Ontem uma amiga achou que me devia pedir desculpa, não por algo que tenha feito, mas por uma omissão. Fê-lo por sms e como pedir perdão é difícil, aproveitou-se do inglês e lançou um “sorry” Como não sou bom a inglês e até porque vinha a conduzir (mas parava sempre que tinha de ler ou enviar uma mensagemJ ) segui o conselho e sorri. É a melhor garantia e demonstração de perdão.
Quem dera que perdoar rimasse com sorrir e que o perdão fosse sempre tão fácil como ontem. Perdoar é difícil, mas é a prova da nossa humanidade, da nossa pertença a Cristo, do nosso amor aos outros. Por isso sempre que alguém te disser Sorry, sorri e perdoa…
Sorry(i) pelo post

domingo, 24 de fevereiro de 2008

E o meu Óscar vai para...

....“A história de uma Abelha”
Infantil? Talvez, mas não se esqueçam que isto é o diário de um miúdo! Com a actriz principal (uma linda abelha que tem dificuldade em pensar abelhuz) reflectimos sobre a nossa vocação, sobre as nossas relações, sobre o sentido da vida entre tantos outros temas essenciais à existência. Um filme infantil para adultos… Se poderem, arrisquem e vejam. Se já viram, digam qualquer coisa.

A importância da água.. e da gravata

Num dia em que somos convidados a reflectir pela sempre oportuna Palavra de Deus na água viva, um pouco de humor...
Um guerreiro talibã em fuga, desesperado de sede, marchava pelo deserto afegão quando encontrou um homenzinho numa bancada a vender gravatas. O rebelde talibã perguntou-lhe:– Tem água?– Não, mas quer comprar uma gravata? São cinquenta dólares – respondeu o outro.– Tonto! Eu não preciso de uma gravata de preço exagerado. Eu devia matá-lo, mas tenho de encontrar água primeiro – berrou o guerreiro.– Está bem, eu não me importo que não queira as minhas gravatas e que me deteste. Vou mostrar-lhe que tenho mais grandeza do que isso. Se seguir por aquele morro por mais 8 km, vai encontrar um restaurante muito bonito. Terá lá toda a água gelada de que precisa – informou o vendedor.Resmungando, o guerreiro cambaleou morro acima.Várias horas mais tarde, cambaleou de volta e disse ao vendedor:– O porco nojento do seu irmão não me deixa entrar sem gravata. - Stuart Wignall
Agora a sério, quantas vezes somos o dono do restaurante e impedimos que os outros saciem a sua sede, só porque nos apetece? quantas vezes colaboramos com este dono, com as nossas vendas de gravatas? quantas vezes indicamos o caminho aos outros sem que lhe digamos o que devem fazer para alcançar o que desejam e merecem? quantas vezes também seremos os homens com sede e mesmo que nos indiquem a fonte, preocupamo-nos apenas com esse fim e esquecemos os meios? Ajudemos os outros a matar a sua sede, a verdadeira sede. A água que a mata é Jesus Cristo, cabeça deste corpo que é a sua Igreja onde podemos ir à fonte.. não necessitamos de gravatas, necessitamos de copos que são os sacramentos e que belos e grandes que eles são. Sabemos onde Ele está, temos ido ter com Ele? ou temos medo dos vendedores de gravatas? que isso não sirva de desculpa...

Speed

Hoje quando cheguei ao Seminário, vindo da "pastoral", enquanto lanchava liguei a tv.. Estava a dar o filme "speed, perigo a alta velocidade". que bom, pensei,´já não vou perder tempo a ver tv... Mas nesta centésima vez que a tvi transmite este filme (peço desculpa se forem mais vezes) lembrei-me de fazermos um abaixo-assinado para que o filme se repita pelo menos uma vez por semana:-) Pensem nisso amigos:-)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Amigo Ricardo!





Falar de amigos não é fácil, mas falar do melhor amigo é ainda mais difícil. O Ricardo foi meu colega durante 9 anos. Entramos juntos no seminário menor, há 11 anos. Nos dias em que decorreu o exame de admissão ensinou-me a jogar ténis de mesa e por ser tão bom mestre, rapidamente foi ultrapassado pelo discípulo. Mas não foi isso o mais importante que o Ricardo me ensinou. A arte da vida que só determinadas pessoas dominam, a capacidade de comunicar o que pensamos, a força do pensamento que convence, a alegria de estar num mundo que temos de ajustar a nós, tudo isto é algo trivial para este amigo. Discutimos muito, íamos até à exaustão mesmo quando sabíamos que poderíamos não ter razão, só pelo gozo que nos dava pensar. A nossa amizade levou até a que nos chamassem os dois potes, não tanto pela forma física, mas pela proximidade de ideias, de ideais e por andarmos sempre juntos.
Foi uma bênção poder tão importantes anos da minha vida com alguém de tão grande nível. Aliás, o que eu já sabia está agora a ser comprovado pelos cargos que tem exercido na faculdade de Teologia da Universidade Católica, dos quais apenas destaco a sua nomeação para “Dux”, no ano anterior, que permitiu mostrar que as praxes podem ser, de facto, elemento de integração na vida académica, pois tudo decorreu com grande elevação. Mas este ano foi designado para organizar a bênção das pastas, função que exige alguém do mais alto nível quer pela complexidade organizativa, quer pela dificuldade em superar as expectativas dos mais de 30000 jovens presentes.
A par de tudo isto está a elaborar a sua tese de mestrado intitulada “existencialismo e teologia da esperança” que será certamente uma obra para referência futura.
Ricardo aqui fica a minha homenagem. Ah, isto tudo foi só porque o homem faz anos…lolol.. Parabéns.

1 a 5anos? Porquê tão pouco?


Porto, 22 Fev (Lusa) - A mãe de um recém-nascido, encontrado morto quinta-feira em Gaia, confessou à polícia que estrangulou o bebé, colocando-o depois num congelador, num relato telefónico "de tal forma frontal e frio" que levou as autoridades a duvidarem do que ouviam.
A informação foi hoje dada por diversos vizinhos e confirmada à Lusa, no essencial, por uma fonte policial.
A participação do crime estava a ser feita telefonicamente à PSP por uma amiga, na presença da alegada infanticida confessa.
A amiga, devido ao grande nervosismo e em choro convulsivo, não conseguiu relatar detalhes do caso.
"Não consegues tu contar, conto eu", terá alegadamente dito a mulher, que arrancou o telefone às mãos da amiga e, segundo o testemunho desta, "com aparente frieza e sem demonstrar remorso", confirmou o estrangulamento da criança que dera à luz e a sua colocação num congelador.
"A polícia pensou tratar-se de brincadeira mas a amiga recompôs-se e confirmou", disse hoje à Lusa um dos vizinhos, que não se quis identificar.
Ainda segundo testemunhos dos vizinhos, a mulher, uma empregada de escritório de 35 anos, escondeu sempre esta gravidez, dizendo que padecia de um fibroma.
"Apesar de ser evidente que estava grávida, ela negou-o sempre, dizendo que tinha um fibroma e que já estava a ser acompanhada", disseram vizinhos à Lusa, também sob anonimato.
A mulher, casada, com três filhos (um de dois, outro de oito e um terceiro de 14) aparentava não ter problemas financeiros que dificultassem o sustento de mais uma criança.
Também não teria problemas com o marido que, segundo garantiram, fora também induzido a acreditar que a mulher não estaria grávida, tendo apenas um fibroma.
Nunca nenhum vizinho se apercebeu que enfrentasse qualquer problema do foro mental.
A empregada de escritório já tinha escondido a anterior gravidez "quase até à altura do parto", disseram os vizinhos ouvidos pela Lusa.
As desconfianças sobre a gravidez negada foram suscitadas por uma amiga, quando descobriu que a suspeita de infanticídio estava a ser acompanhava no Hospital de Gaia.
Essa amiga partilhou a desconfiança com a sogra da alegada infanticida, que, confrontada por ambas, admitiu o crime.
Nessa sequência dessa alegada confissão a amiga telefonou à polícia para relatar a situação.
Manuela Santos, a única vizinha que aceitou identificar-se perante os jornalistas, disse que "nos tempos que correm, não havia necessidade de fazer isto".
"Se não queria fazer um aborto, mandava a criança para adopção", disse.
A mulher, que foi notificada para comparecer hoje na Polícia Judiciária (PJ), para prestar depoimento, arrisca uma acusação por infanticídio, crime punível com um a cinco anos de prisão.
A alegada infanticida não foi detida porque, face ao novo Código do Processo Penal, isso só poderia ocorrer num caso de flagrante delito.
O corpo do bebé, de sexo masculino e que teria nascido na última sexta-feira, foi encontrado congelado e embrulhado num saco plástico.
No local, esteve, além da Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária, um perito do Instituto de Medicina Legal (IML) do Porto.
PM/JGJ.
Lusa/Fim

Figueira??!!!

Qual é a semelhança entre Judas e o Rio Mondego?
Ambos acabam na figueira:-)

Diário de miúdo?

A necessidade do diário de um miúdo no mundo da blogosfera é comparável àquela placa que uma peixeira tem na sua banca que diz: - “Aqui vende-se peixe fresco”. Ao chegar o primeiro cliente diz: -“Aqui vende-se peixe fresco? Claro que é aqui, ia ser onde!” E disse à sr.a para apagar a palavra aqui, pedido a que ela acedeu.
O cliente seguinte deparando-se com a nova mensagem (Vende-se peixe fresco) sorriu e disse: -“Pois, para pôr ali fresco é porque não será bem assim…” Preocupada pela desconfiança a senhora apagou também o “fresco”. A nova mensagem “vende-se peixe” parecia infalível. Acontece que se aproxima um novo cliente que não concordava e lá foi brincando com o vende-se, afirmando que era melhor que ela desse, mas uma vez que não podia ser, claro que tinha de ser vendido. A peixeira já pouco contente apaga o vende-se, ficando apenas a palavra “peixe”, pensando que agora já nenhum cliente teria que dizer. Mais uma vez a senhora estava enganada como viu pelo novo cliente que lhe disse que cheirava a peixe logo no início da rua, não era necessário estar lá escrito porque toda a gente sabia. Chateada, a senhora arrumou o quadro e não quis saber mais dele.
Pois é, o diário de um miúdo é tão necessário como o quadro da peixeira. Não só não é necessário como não diz nada de novo e podia perfeitamente ser arrumado. Mas não vou fazer como a peixeira, vou manter o quadro exposto para os clientes sorrirem, até porque, felizmente, os clientes têm sido muito simpáticos, para bem da sua saúdeJ

Ai os telems...

O telem. deve servir para nos aproximar dos que estão longe e não para nos afastar dos que estão perto... ;-)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O sofrimento


A cadeira do dentista é um excelente local para se fazer filosofia e até teologia. A minha curta e ingénua reflexão parte da cadeira do dentista que ontem ocupei e passa pela aceitação do sofrimento. Quando a doutora disse que íamos desvitalizar, apercebi-me que ia ter de colaborar, ou seja, pouco mais que sofrer passivamente. As situações de sofrimento fazem-nos pensar e o resultado foi uma analogia.
Dentista-Deus
Cadeira-vida
Desvitalização – morte
Sofrimento – as dificuldades da vida
Dente desvitalizado – a vida/felicidade eterna
Entre outras que podia fazer com o consultório, os instrumentos, etc…
Explicar é estragar tudo, mas faço apenas uma pequena introdução, o resto fica para vocês. O facto de nos tirar a raiz, não implica o fim do dente, da mesma forma que o facto de morrermos não é o nosso fim. O sofrimento da desvitalização, ou da morte, não são fáceis de suportar e só fazem sentido porque queremos que não volte a doer,que não voltemos a sofrer. Quando o sofrimento tem uma razão de ser, um sentido, deixa de ser mero masoquismo para se justificar por um bem maior, por uma boa razão. Estar diante do dentista e pedir-lhe para nos desvitalizar, é reconhecer a necessidade do sofrimento para que possamos sofrer menos no futuro.
As comparações têm sempre uma parte de semelhança e outra de dissemelhança, como diria um Padre da Igreja. Cabe-vos a vocês descobrir.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Quem é o Sócrates?

Estavam os desenhos animados a divertir-se quando aparece um espelho que desafia os presentes a perguntarem-lhe se são o numero um do mundo em determinada área. A branca de neve vai la e pergunta se é a mais gira. Saindo a sorrir, conta aos amigos… vai o hulk e pergunta se é o mais feio, saindo também contente por ser o numero um, ainda qu em fealdade. Vai o Pinóquio, que pensava ser o mais mentiroso do mundo e sai com cara de poucos amigos a perguntar: Quem é o Sócrates? É que ele ganhou-me:-)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Não sei se me ria...

Dani Graves, de 25 anos, e Tasha Maltby, de 19, são um casal de namorados gótico de Dewsbury, norte de Inglaterra. No passado fim-de-semana foram impedidos de viajar num autocarro porque Dani passeia a sua namorada de trela.A BBC News conta que o casal acusa a transportadora Arriva de discriminação. O condutor do autocarro rejeitou a entrada de Dani e Tasha, alegando que a trela iria por em risco a segurança dos restantes passageiros em caso de travagem brusca.O caso está a ser investigado pela Arriva, empresa «que leva muito a sério qualquer acusação de discriminação», segundo um responsável da empresa, Paul Adcock.Adcock acrescentou que a Arriva irá «pedir desculpa a Dani Graves por algum inconveniente causado pela forma como o assunto foi tratado».Para Tasha Maltby, este foi um caso «claro de discriminação, quase como um crime de ódio», contou ao Daily Mail.A jovem de 19 anos descreve-se como um «animal de estimação humano».«Comporto-me como um animal e tenho uma vida bastante calma. Não cozinho nem faço limpezas e não vou a lado nenhum sem o Dani», explicou.Tasha defende o seu estilo de vida acrescentando que «não fere ninguém» e que o casal é feliz assim, independentemente de quão estranha esta relação pareça. In Portugal Diário (obrigado à Adelaide por ter partilhado)

Como estamos de "jardinagem"

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autónomo para fazer a manutenção do seu jardim.
Ao chegar a casa, o executivo viu que estava a contratar um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou: “A senhora está a precisar de um jardineiro?”
“Não. Eu já tenho um”, foi a resposta.
“Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.”
“Nada demais, retorquiu a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso.”
O garoto insistiu: “eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.”
“O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.”
“Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.”
“Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa
à espera. Nunca se atrasa.”
Numa última tentativa, o menino arriscou: “o meu preço é um dos melhores.”
“Não”, disse firme a voz ao telefone. “Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.”
Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: “Meu rapaz, perdeste um cliente.”
“Claro que não”, respondeu rápido. “Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo.”
Pensemos agora num jardim banal, mas num jardim composto por afectos, amizade, amor, simpatia, alegria, tristeza, companheirismo, ódio, rancor, solidariedade etc… e no trabalho e na coragem deste novo jardineiro…
Ao falar do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro?
E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?
Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?
Estamos a permitir que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam concentrar-se as flores da afeição mais pura?
Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo às suas necessidades e carências, com presteza?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das miudezas das afeições com carinho e deixamo-las florescer, sem as sufocar?
In http://gjpajmv.no.sapo.pt/oracao.htm

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Lá fomos até aos moinhos:-)


No passado sábado, logo pela manhã, alguns seminaristas partiram para mais uma aventura. Chegados a Leomil, concelho de Moimenta da Beira, fomos recebidos por o sr. Eduardo, gerente do complexo turístico. Depois de conhecermos as instalações deste aldeamento de turismo rural, nomeadamente os nossos quartos, autênticas suites 5 estrelas, nada, alias, a que não estejamos habituadosJ. Tínhamos, então, à nossa espera 5 jipes devidamente equipados e seus condutores que nos iam permitir viver uma aventura TT pela serra de Leomil e arredores.
O carro número dois, o melhor, quer pelo condutor (sr. Nuno), quer pelos co-pilotos (Giroto, Manuel joão e sr. José da Fonseca Soares), não ficou preso em qualquer obstáculo.
Visitamos necrópoles e outras coisas giras, nomeadamente o aldeamento e castelo de Ariz que segundo os historiadores terá cerca de 5ooo anos. Aí celebramos a nossa oração da manhã. Seguimos nesses bichos com rodas imparáveis, até mesmo por rochas enormes que facilmente subiam J. Chegados a Cegões tínhamos a nossa disposição um verdadeiro banquete numa casa de turismo rural. Depois do almoço e respectivo café na praia fluvial, lá continuamos o nosso passeio.
Da parte da tarde é de destacar a visita à barragem do Vilar e aos bem descritos peões na areia junto à água.
Por volta das cinco e trinta celebramos a primeira Eucaristia, em Leomil, a que se seguiria uma segunda uma hora depois, em Semitela. Apesar do sol já andar por outras paragens, lá continuamos pelo monte, passando ainda por uma pista TT que nos permitiu os últimos arrepios e até há quem diga que teve medo de passar em cima dos troncos, algo que eu não acredito, mesmo que de marcha atrásJ. Já nos moinhos serviram-nos o jantar, tão bom quanto ansiado. Seguiu-se o terço e um momento mais lúdico com um pouco de fado e de copos.
No domingo tivemos mais duas Eucaristias. Depois da última voltamos para o aldeamento para almoçarmos e donde saímos “como uns abades”. Uma pequena voltinha em Moimenta e voltamos a freguesia que tão bem nos acolheu, nomeadamente o sr. Eduardo e o sr. Cónego Sousa Pinto. Rezamos então o terço a que se seguiu a bênção do Santíssimo Sacramento. Logo a seguir encaminhamo-nos para a casa do povo onde esperávamos ser recebidos por jovens. Apesar da idade avançada, o Espírito juvenil estava nas seis senhoras que nos foram aturar, pena que a nossa pastoral vocacional não pudesse ser levada a efeitoJ.
E acabou… queríamos voltar já para a semana mas nem toda a gente achou tanta piada como nós. Não faz mal, nunca agradaremos a todos, também não é esse o nosso objectivo, preferimos agradar a Deus que aos homens. Espero que o povo de Leomil tenha gostado de nos ter entre eles pois eles para nós foram como um seminário.
Obrigado à AETSML (Associação de Estudantes de Teologia do Seminário Maior de Lamego) e votos de muitos sucessos…

domingo, 17 de fevereiro de 2008

venha outro túnel

No comboio:
Viajavam no mesmo compartimento de um comboio, um português, um preto, uma Loira espectacular e uma senhora muito gorda.
Depois de uns minutos de viagem, o comboio passa por um túnel e ouve-se uma chapada.
Ao saírem do túnel, o preto tinha um vermelhão na cara.
A loira espectacular pensou: ... este parvalhão do preto queria-me apalpar, enganou-se, apalpou a gorda e ela deu-lhe uma valente chapada.
A senhora gorda pensou: ... o filho da mãe do preto apalpou a loira e ela mandou-lhe uma chapada.
O preto pensou: ... este sacana do português apalpou a loira, ela enganou-se e mandou-me uma chapada.
E o português pensou: ... oxalá venha outro túnel para poder mandar mais uma chapada ao preto...

Tira força das tuas fraquezas

"Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê ? Perguntou o homem. De que você está envergonhado ?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.
Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado ? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se você não fosse do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa. Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os conhecermos, eles poderão causar beleza. "Das nossas fraquezas, podemos tirar forças"

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Quem não tiver pecados...

Estava Jesus diante da pecadora e disse:
“ Quem não tiver pecados que atire a 1 pedra, daí Jesus vê 1 pedra a passar por ele e bater na pobre mulher pecadora... Jesus vira-se para ver quem nunca pecara e diz:
-Ò mãe, porque não ficaste em casa?”...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Diálogo ou confronto?


A história das religiões está marcada por muitos confrontos e pouco diálogo. Desde que existem duas religiões que houve confronto entre elas. Para não ir ainda mais para trás na história, refiro-me à coexistência pouco pacífica que podemos ler no Antigo testamento entre os seguidores de Abrãao e a religião do rei. Mas isto não era o fim dos conflitos, em 33, os judeus, em nome do seu Deus, mataram Jesus Cristo. Assim nascia o cristianismo, que alguns séculos mais tarde lançaram as cruzadas, para, em nome de Deus, matarem aqueles que professavam a religião muçulmana. Mas a realidade é complexa e não foi apenas devido à religião que existiram estes conflitos, é necessário inseri-los na realidade própria do tempo em que aconteceram e recordar que na maior parte das vezes, o conflito tinha outros interesses e motivações que não os religiosos. Todas as religiões partilham uma base única em que a paz ocupa um lugar de primeiro plano. Um dos grandes conflitos aconteceu mesmo no século em que nascemos, a que chamaram holocausto, onde milhões de judeus foram mortos, pelo simples facto de o serem. Foi este acontecimento que mudou a forma de pensar e de actuar dos lideres das religiões mundiais, mas também das suas bases. Inaugurava-se uma época que se previa calma, de abertura, de paz, de diálogo, para o qual contribui de forma especial o segundo Concilio Ecuménico do Vaticano, com os documentos “Unitatis redintegratio”, “Orientalium Ecclesiarum” e até na “Lumen Gentium”. A partir do holocausto o mundo percebeu que teria de haver um entendimento que permitisse uma paz estável e até uma confiança maior nas religiões. Há necessidade das pessoas colocarem a si próprias um “imperativo inter-religioso” como a mais eficaz forma de garantir uma paz estável e duradoura a nível mundial. É certo que há novas formas de atentar contra a paz como são os grupos terroristas que professam um fundamentalismo religioso que ameaça, quiçá terão sido grupos deste tipo a fabricar as guerras que hoje lamentamos. A existência de várias religiões não impede a coexistência, sendo até salutar do ponto de vista do conhecimento da nossa própria religião decorrentes da necessidade de termos de estar sempre prontos para darmos as razões da nossa fé”. Este caminho de coexistência não pode ficar pela tolerância, mas terá de ir mais longe, aceitação. Sem nunca esquecermos a regra de ouro da convivência “fazer aos outros aquilo que gostávamos que eles nos fizessem”. Hans Kung – projecto para uma ética mundial.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O mundo em que vivemos...

José Ramos-Horta e Xanana Gusmão foram alvo de atentados. Já não me consigo surpreender com isto. Uma mulher foi presa por alegadamente ter morto o marido, já não é tão habitual. Mas um pai que se suicidou depois de ter tentado matar a filha de dez anos...isso sim choca... Pela novidade, pelo horror, sei lá porque...
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/749f8a29e19b17fac6efe3.html

Vígilia de abertura (CS)

Pelas 21h e 30 como tinha sido amplamente divulgado, iniciou-se a vigília de oração que inaugurou a campanha de solidariedade do Sdpj.
Para além de jovens do arciprestado de Lamego (Almacave, Sé, Juvandes, Cambres e Ferreirim) estiveram ainda presentes grupos do arciprestado da Meda e de Cinfães.
A vigília decorreu com enorme dignidade, como os jovens já nos habituaram. O senhor Bispo esteve presente e reconheceu a importância desta campanha e testemunhou a profundidade da oração que estava a decorrer. Entre encenações, diaporamas e cânticos a vigília terminava sem que déssemos pelo passar do tempo.
Estiveram apenas 4 seminaristas, três deles por dever pastoral. Estiveram alguns padres e até o senhor Vigário-Geral.
Que a campanha traga muitos frutos pois as crianças e suas mães merecem esta prenda.
Parabéns jovens pelo vosso empenho e testemunho. Espero que estejam no encerramento no dia 8 de Março, dia da mulher, no Seminário de Nossa Senhora de Lourdes.
Até lá.

Vidas

Olá! o meu pai é advogado!
Sério?
Não, dos normais!

A despedida

“Se por um instante Deus se esquecesse que sou uma marionete de pano me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas em definitivo pensaria em tudo o que digo. Daria valor as coisas, não pelo que valem, mas sim pelo significam. Dormiria pouco, sonharia mais. Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria enquanto os demais se deitam, despertaria enquanto os demais dormem. Escutaria enquanto os demais falam, e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate! Se Deus me favorecesse um pedaço de vida, me vestiria simples, me atiraria de bruços ao sol, deixando descoberto, não só meu corpo, mas também minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo, e esperaria que saísse o sol. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre estrelas um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria a lua. Regaria com minhas lágrimas as rosas, para sentir a dor de seus espinhos, e o vermelho beijo de suas pétalas... Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida... Não deixaria passar um só dia sem dizer as pessoas que eu amo, que as amo. Convenceria a cada mulher ou homem que são meus favoritos e viveria apaixonado de amor. Aos homens provaria quanto equivocados estão ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar! A um menino daria asas, mas deixaria que ele sozinho aprendesse a voar. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens... Aprendi que todo mundo quer viver em cima da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escalada. Aprendi que quando um recém-nascido aperta com seu pequeno punho, pela primeira vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar o outro ate em baixo, quando há-de ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas realmente de muito não haverá de servir, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei morrendo. Sempre diz o que sentes e faz o que pensas. Se soubesse que hoje fosse a ultima vez que vou te ver dormir, te abraçaria fortemente e rezaria ao Senhor para poder ser o guardião de tua alma. Se soubesse que esta fosse a ultima vez que te vejo sair pela porta, te daria um abraço, um beijo e te chamaria de novo para dar-te mais. Se soubesse que esta fosse a ultima vez que ouviria tua voz, gravaria cada uma de tuas palavras para poder ouvi-las uma e outra vez indefinidamente. Se soubesse que estes são os últimos minutos que te vejo diria "amo te" e não assumiria, tontamente, que já sabes. Sempre há um amanha e a vida nos da outra oportunidade para fazer as coisas bem, mas se me equivoco e hoje e tudo o que nos resta, gostaria de dizer o quanto te amo, que nunca te esquecerei. O amanha não esta garantido a ninguém, jovem ou velho. Hoje pode ser a última vez que vejas os que amas. Por isso, não esperes mais, faz hoje, já que se o amanha nunca chegar, seguramente lamentaras o dia que não tivestes tempo para um sorriso, um abraço, um beijo e que estiveste muito ocupado para conceder-lhes um último desejo. Mantêm os que amas perto de ti, diz-lhes ao ouvido o muito que necessitas deles, ama-os e trata-os bem, encontra tempo para dizer-lhes "sinto muito", "perdoa-me", "por favor", "obrigado" e todas as palavras de amor que conheces. Ninguém te recordara por teus pensamentos secretos. Pede ao Senhor a forca e sabedoria para expressa-los. Demonstra a todas as pessoas que são importantes para ti, o quanto gostas delas"
Gabriel Garcia Marquez

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Viver o quarto dia (I)

Amigos!!! A grande arma deste combate que é o quarto dia é a oração. Desculpem lá a linguagem bélica, mas apesar de tudo é a que melhor me faz compreender. E o que é orar? Como podemos orar continuamente se temos uma vida atarefada e não podemos estar sempre junto do Senhor na capela? Vejamos o que nos diz Chiara Lubich, fundadora do movimento dos focolares (www.focolare.org):
"Como podemos “orar continuamente”, sobretudo quando nos encontramos no corre-corre da vida de cada dia? “Orar continuamente” não significa multiplicar os actos de oração, mas orientar a alma e a vida para Deus, viver cumprindo a sua vontade: estudar, trabalhar, sofrer, repousar e até morrer por Ele. A tal ponto que não mais conseguimos viver no dia-a-dia sem termos antes nos colocado de acordo com Ele. Então, a nossa vida se transforma numa acção sagrada, e o nosso dia se torna uma oração. Pode nos ajudar o facto de oferecer a Deus cada acção realizada, dizendo: “Por ti, Jesus!”; ou então, nas dificuldades: “O que importa? Amar-te importa!”. Assim, transformaremos tudo num acto de amor.E a oração será contínua, porque contínuo será o amor."
"Orar continuamente" é distribuir pelos outros a nossa herança, levar para junto deles a nossa chama para que também possam ver. É ser testemunha do amor, único caminho de salvação.

Campanha de Solidariedade


Inicia-se hoje a campanha de solidariedade do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da nossa diocese (http://www.sdpjlamego.no.sapo.pt/). Quando faz um ano que o povo português afirmou ser contra o aborto, apesar dos votantes preferirem o sim, o Sdpj decidiu agraciar as mães que resistiram e que dera valor a vida, apesar das dificuldades. A campanha é não só para as valorizar como exemplo e testemunho, mas também para lhes dar o que lhes faz falta, nomeadamente roupa, leite, fraldas e afins. É importante a colaboração de todos, aqueles bébés e as suas mães merecem este prémio. Força.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Fátima

Durante o ano de 2007 foram quase 5 milhões os peregrinos a Fátima...
um número que dá que pensar....

Da dor.... :-)

No hospital, diz o médico:
- O senhor é o dador de sangue?
- Não, eu sou o da dor de cabeça!

Convivio fraterno - quarto dia


Findo o encerramento aí vamos nós todos contentes levar a nossa herança, a nossa luz. Sabíamos que íamos encontrar o mesmo mundo do qual tínhamos saído mas se dúvidas houvesse, a Gnr fez questão de as dissipar numa operação stop quando revistou o carro de um conviva por suspeita de tráfico de droga. O João, a Belinha e o Henrique ficaram a olhar para aquele espectáculo que permitia aos mais recentes convivas Carlos e Vasco ter a certeza que estavam de volta ao mundo da desconfiança, do medo, da falta de paz, do desespero.
Não é fácil manter a chama acesa. Os ventos são fortes e quase sempre desfavoráveis. Mas isso não pode ser desculpa para abandonarmos a missão. Afinal, “desistir é próprio dos fracos”. Era bonito escolhermos o mundo onde vivemos, mas não é possível. Pessoas boas, paz, amor, prosperidade… mas não foi nesse mundo que Deus nos colocou. Se estamos neste, é porque temos uma missão cujo ponto principal é torná-lo cada vez melhor.
No filme “Call Girl”, quase no fim, quando a investigação central termina e estava tudo preparado para deter os suspeitos, cai tudo por terra e ninguém é condenado por causa de um simples erro processual. Ao avaliarem a situação, um dos dois policias responsáveis, o mais novo, quer desistir porque não vale a pena, que o mundo é um lugar mau e eles não o estão a mudar. A resposta do seu colega mais velho é ao mesmo tempo fascinante e óbvia: - “Isto está mal, mas se nós não estivéssemos cá, estaria ainda pior.
Porque é que me lembrei disto? Para estabelecer uma analogia entre a policia e a religião, entre aqueles policias cheios de vontade de mudar o mundo e nós convivas. Sabemos que não o vamos mudar, mas resta-nos a consolação de saber que se nós não estivéssemos cá, isto estaria ainda pior.
O quarto dia é isto. É acreditar que podemos fazer algo para melhorar, é levar esta herança de felicidade aos outros, mostrar no cimo da montanha esta chama que nos guia para Cristo. Esta tarefa designada de quarto dia há-de ocupar-nos não apenas nas 24 horas seguintes ao convívio, como dá a entender a expressão “quarto dia”, mas durante a semana seguinte, o mês e o ano seguintes, no fundo, durante toda a nossa vida. Se deixamos apagar a chama ou ficamos com a herança apenas para nós, não fez sentido fazer o convívio e não percebemos a sua mensagem. Ser conviva da paz e do amor é também ser sal, ser luz, ser fermento.
A única regra é a perseverança. Sem ela desistimos à primeira contrariedade e deitamos a perder toda a riqueza que possuíamos. Força convivas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Convívio fraterno (III)

O fio condutor que nos transportava no convívio levou-nos ao seu último momento dentro da casa de S. José – o encerramento. Estávamos divididos nos sentimentos. Por um lado ansiávamo-lo para estarmos com os nossos amigos e familiares para lhes testemunhar a nossa alegria. Mas por outro lado sabíamos que o encerramento é de certa forma um fim, a despedida, o voltar ao mundo de onde tínhamos tirado férias por três dias e queríamos prolongá-las. Apesar de tudo, o sentimento dominante é mesmo a saudade. Ainda estamos ali, todos, mas já não estamos apenas uns para os outros. Estamos muito perto das cadeiras mas sabemos que nunca mais vamos poder estar lá da mesma forma que estivemos, que se lá voltarmos tudo será diferente pois como dizia António Guterres, não há uma segunda oportunidade para uma primeira impressão. Mas a saudade maior é mesmo de Cristo que continua presente entre nós mas que não o sentimos como ele estava no nosso meio, durante a oração tão verdadeira que lhe fizemos.
Esta saudade de tudo o que é bom e o medo de que seja difícil repetir-se faz-nos chorar no encerramento. Não é por sermos piegas, é por sermos fortes que chorámos.
A festa correu bem, como o 1052 merecia. Não é todos os dias que o Sr. Bispo fala directamente para nós nem muito menos para nos chamar “um máximo”. A sua presença deu-nos força e a sua palavra reforçou a nossa coragem para enfrentar o mundo que não tinha sofrido a mesma transformação que nós.
A festa dentro da festa – a Eucaristia, apesar da hora a que começamos a celebrar, decorreu com enorme dignidade. A participação consciente e activa dos convivas que nela entregamos o nosso compromisso para que o Senhor o abençoasse permitiu-nos fazer um verdadeiro momento de acção de graças.
Terminava a Eucaristia e com ela o nosso convívio. Iniciava-se o quarto dia…

A raposa e as uvas

Uma raposa esfomeada passou por uma latada e viu uns cachos de uvas muito apetitosos.
- Estas uvas parecem muito sucolentas - pensou ela. - Tenho que as comer!
Tentou apanhá-las saltando o mais alto que pode, mas em vão, porque as uvas estavam fora do seu alcance. Então desistiu e afastou-se. Fingindo-se desinteressada, exclamou:
- Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que ainda estão muito verdes!
Moral da história:Não te enganes a ti mesmo se as coisas não correrem como desejas.

Parabens amiga Cá!!!




Parece que a amiga Cármen está de parabéns e por duas razões, primeiro porque nasceu neste dia há muitos muitos anos e em segundo lugar porque foi a primeira comentar o “diário de um miúdo”. Ninguém dúvida que o facto do comentário é muito mais importante que o nascimento.lol.
Conhecemo-nos noutro dia, há dois anos, quando eu vinha de uma fase complicada. Como a um desconhecido abriu-me a sua porta e acolheu-me. Nascia assim uma grande amizade. Com ela voltei a ver o mundo como antes onde só a amizade vale para nos ajudar a atingir os nossos sonhos. É conviva 1052, mas ai teve sorte…lol
Valeu a pena conhecer-te amiga. Tiveste sempre próxima, ainda que longe.
Obrigado por tudo e não te esqueças de me convidar para a defesa da tese.
ParabénsJ
Parece que o nosso conviva 1052 Daniel Pereira também faz anos hoje, parabéns também para ti.
Que o Grande Amigo esteja sempre com eles e os oriente pelo caminho da felicidade.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

E se Deus é amor....

"O amor é o princípio de tudo, a razão de tudo, o fim de tudo."

Lacordaire , Henri

Ai a minha bolinha:-)

Uma velhota vai no autocarro e, de repente, começa a gritar: - Ai, a minha bolinha! Onde é que está a minha bolinha! Caiu-me aqui e não a vejo! Ai, a minha rica bolinha! Toda aquela gente se põe à procura da bolinha, desviando os pés, procurando no chão, olhando debaixo dos bancos, todos a quererem ajudar a velhinha a encontrar a sua bolinha. A certa altura a velhinha mete o dedo no nariz, saca um macaco, começa a enrolá-lo com os dedos, e diz, tranquilamente: - Deixem lá. Não faz mal. Eu faço outra.

Convívio fraterno (II)

Quando tomei a decisão de ir ao convívio informei o meu director espiritual, o meu vice-reitor e pedi ao meu pároco. Depois do seu sim, inscevi-me, ou melhor, pedi à minha afilhada para me inscrever. Apenas ela e uma amiga que também ia sabiam. Nem mesmo o padre que fez a inscrição sabia que era eu, da mesma forma que os meus amigos que iam tanto queriam saber tinham a certeza que eu não ia. Pois isto de ter quatro nomes é uma chatice, que o diga quem tem de nos apresentar publicamente. Desta forma, quando toda a gente procurava um António Giroto ou até um Jorge Giroto, não encontravam, porque quem lá estava era um tal António Gomes.
Não foi fácil convencer ninguém, quando já me apetecia dizer que ia. Admiração maior no acto de inscrição quando uma amiga encarregue dessa tarefa me disse que eu não estava inscrito, que não adiantava brincar porque ela sabia que eu nunca faria o convite. Por insistência minha foi chamar os maiores que depois de eu explicar que estava inscrito e queria, dialogaram e deliberaram aceitar-me com um seco: “-Ele pode”. Respondia com um sorriso aos olhares desconfiados e lá ia buscar a mala.
Via caras conhecidas, quer na equipa, quer entre os pré-convivas. Alegres mas não sem desconfiança pelos três dias que iriam viver ali, iam chegando apenas com uma certeza – todos os que saíram daqui disseram que valeu a pena e que foi um momento marcante das suas vidas. Afinal, também era por isso que eu estava ali.
Bem acolhidos, fomos finalmente apresentados fraternalmente num ambiente de convívio, como não podia deixar de ser. Daqui ao encerramento foi tudo muito rápido e tudo muito bom. A estrutura constituía um todo, bem elaborado, cheia de unidade. Um conjunto de propostas preencheu o nosso interior. Não houve novidades nos conteúdos, a não ser para alguns, mas houve uma nova forma de apresentar Deus, para todos. Porque se falava do mais importante estávamos atentos, para não deixarmos fugir nada. O fio condutor nunca se perdeu e levou-nos ao tal encontro tríplice. Gostava de vos falar mais sobre os momentos de felicidade que nos envolveram e que os convivas tão bem compreendem e sentem, mas para não ser injusto convosco, não o faço. Digo-vos apenas que vale o esforço ou até o sacrifício que fazemos para deixar tudo e ir ter com Deus que está ali à nossa espera com a sua mão estendida.

O convívio fraterno (I)


Porque é que um grupo de jovens se junta para sair do mundo durante três dias? Por uma razão apenas – encontro. Os jovens saem para um encontro com três dimensões: consigo próprios, com os outros e acima de tudo, com Deus. As três são inseparáveis e influenciam-se. No encontro com os outros também encontramos Deus; no encontro connosco não podemos deixar de nos encontrar com os outros; no encontro com deus encontramo-nos a nós e aos outros.
Reflectir e viver estes encontros é pensar no essencial para atingir a felicidade que não pode depender de mais nada sob pena de não a atingirmos.
São três dias de sonho e de sonhos. Saímos de um mundo cada vez menos agradável, fugimos de pessoas indiferentes, saímos até de nós mesmos. Dali observamos o mundo de um ponto de vista que talvez nunca antes tínhamos experimentado, pensamos nas pessoas e vemo-las de forma diferente, pensamos em nós, descobrimo-nos ou até apresentamo-nos a nós mesmos.
Sair é tão fascinante como difícil. Passar para o lado de fora implica esforço mas é o melhor caminho. De fora vemos de outra perspectiva, de uma forma nova, de um miradouro único. O homem é especial porque consegue sair de si para se colocar como objecto da sua própria reflexão.
Não importa tanto quem nos levou, importa que quem esteja sinta que foi chamado por Deus para uma experiência com Ele, da qual todas as outras derivam.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A necessidade de um e-mail

"Um homem que estava desempregado, entra num concurso da Microsoft para ser técnico de limpeza.O Gerente de Recursos Humanos entrevista-o, faz um teste (varrer o chão) e lhe diz-lhe:"O serviço é seu"; dê-me o seu e-mail e eu lhe enviarei a ficha para preencher, a data e hora a que deverá se apresentar para o serviço.O homem, desesperado, responde que não tem computador, e muito menos, e-mail.O Gerente de RH, disse que lamenta, mas se não tivere-mail, quer dizer que virtualmente não existe, e, como não existe, não pode ter o trabalho.O homem sai, desesperado, sem saber o que fazer; somente tem 1000$00 no bolso.Então decide ir ao supermercado e comprar uma caixa de 10 quilos de tomates.Bate de porta em porta vendendo os tomates a quilo, e, em menos de duas horas, tinha conseguido duplicar o capital. Repete a operação mais três vezes e volta a casa com 16.000$00.Então, ele verifica que pode sobreviver dessa maneira, sai de casa cada dia mais cedo e volta a casa mais tarde, e assim triplica ou quadruplica o dinheiro a cada dia.Pouco tempo depois, compra uma Kombi, depois troca por um caminhão e pouco tempo depois chega a ter uma pequena frota de veículos para distribuição.Passados 5 anos, o homem é dono de uma das maiores distribuidoras de alimentos dos Estados Unidos. Pensando no futuro da sua família, decide tirar um seguro de vida.Chama um corretor, acerta um plano e quando a conversa acaba, o corretor lhe pede o e-mail para enviar a proposta. O homem disse que não tem e-mail.Curioso, o corretor lhe disse: Você não tem e-mail e chegou a construir este império, imagine o que você seria se tivesse e-mail!!.O homem pensa e responde:- Seria um homem de limpeza da Microsoft!!* Moral da historia 1: A Internet não soluciona sua vida* Moral da Historia 2: Se você quer ser técnico de limpeza da Microsoft, procure ter um e-mail.* Moral da historia 3: Se você não tem e-mail e trabalha muito, pode ser milionário.* Moral da historia 4: Se você recebeu isto por e-mail, você esta mais perto de ser técnico de limpeza do que de ser milionário."