sábado, 27 de dezembro de 2008

Ditado poppular

quem tem boca...

Férias...

Férias são férias...
E vice-versa...lol

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Café Cristão

com novos dinamismos o Café Cristão da Amora, primeiro do género em Portugal preparou um programa de actividades com o intuito de dinamizar este espaço, de promover o encontro entre jovens e adultos de toda a Diocese de Setúbal.Para os dias 13 e 20 de Dezembro estão agendadas noites festivas com muita música e alegria. No dia 13 actua a banda “Luz Jovem”, de Corroios, caracterizada pela sua alegria contagiante e no dia 20 a banda “Kyrios”, uma das pioneiras da música contemporânea cristã em Portugal.“No próximo ano pretende-se dinamizar ainda mais este espaço, através da criação de equipas que assegurem a programação de palco e o serviço às mesas”, refere comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Pelo palco do Café Cristão, já passaram bandas referenciadas com diversas áreas musicais: rock, pop-rock, rap, hip-hop, jazz, etc.
Em torno das suas mesas planeiam-se trabalhos apostólicos: visitas às ruas onde tantos jovens em risco aguardam uma mão amiga, visitas às prisões, compromissos com os pobres, visitas aos doentes, seminários de Vida Nova e inter-relacionamento com as escolas. Com uma área de 400 m2, o Café Cristão da Amora dispõe de um salão principal com palco; uma capela onde é possível encontrar o sacerdote para o sacramento da Reconciliação; uma zona de bar com biblioteca; dois gabinetes de apoio e um espaço para crianças, o que permite aos pais participarem mais descontraidamente nas actividades.
in paroquias.org



domingo, 14 de dezembro de 2008

Necessidade de renovação?

Não é preciso filosofia nem nada disso....
Basta olhar para as plantas,,,
PE. Silva Silveira

A propósito do domingo da alegria...

Há pessoas que não devem colocar açucar no pequeno almoço....
Pe. Silva Silveira

Espiritualidade focolar V

O coração do Evangelho: “Amai-vos como eu vos amei”
O refúgio onde nos abrigamos não é seguro. Estamos sempre diante da morte. Uma outra pergunta nos invade: mas existirá uma vontade de Deus que lhe agrade particularmente? Se morrêssemos queríamos ter colocado em prática justamente aquela, pelo menos nos últimos instantes.
O Evangelho fala de um mandamento novo, que Jesus considera seu: “Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,12-13). Olhamos umas para as outras – éramos seis ou sete moças – e nos declaramos: “Eu estou pronta a morrer por você”. “Eu estou pronta a morrer por você”. “Eu estou pronta a morrer por você”. Ainda que não nos fosse pedida a vida física, devíamos estar sempre dispostas a morrer, de certo modo anulando-nos espiritualmente diante das irmãs e dos irmãos. A fim de poder compreendê-los e amá-los, partilhando tudo: os poucos bens materiais e os bens espirituais. Foi um pacto solene. Será o alicerce sobre o qual o Movimento inteiro se apoiará.
.................
Uma Presença que traz luz, alegria, amor...
Mas, uma vez que o amor mútuo é atuado, a nossa vida interior dá um salto de qualidade, percebemos uma nova segurança, uma vontade mais decidida, uma alegria e uma paz que jamais havíamos experimentado, uma plenitude de vida, uma luz abundante. Por que isso acontece? O Evangelho nos responde: “Onde dois ou três estão reunidos no meu nome – isto é, no seu amor, como afirmam os Padres da Igreja – eu estou no meio deles” (Mt 18,20). Portanto, silenciosamente Jesus tinha se introduzido no nosso grupo, como um irmão invisível! Jamais queremos perdê-lo.
Mais tarde, muito mais tarde, entenderemos: esta é uma reprodução, em germe e sui generis, da casinha de Nazaré. Uma convivência original, de virgens e casados com Jesus entre eles: o focolare. Mas para tê-lo sempre conosco é preciso estar sempre dispostas a amar, até o ponto de morrer umas pelas outras. Se estamos unidas dessa maneira Jesus está espiritualmente e plenamente presente entre nós. Desde então nos empenhamos em renovar sempre o pacto do amor recíproco, de modo a “gerar” – como afirmou Papa Paulo VI – Jesus entre nós. Este é o compromisso constante de todos aqueles que vivem no Movimento.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Pastoral da saúde

O Sr. Doutor João Duque, um dos teólogos mais importantes do nosso Portugal, dizia que ninguém devia ser ordenado padre sem passar um mês nos cuidados intensivos a acompanhar as pessoas e famílias que por ali passam.
É uma opinião!
Até lá, vamos conhecendo idosos e doentes que nos vão possibilitando o conhecimento e a vivência destas fases da nossa vida.
Hoje, a seguir à Eucaristia tive oportunidade de participar numa visita a uma doente, a sr.a Alda, que está à 4 anos numa cama. Juntamente com ela estavam duas senhoras…
Visitar doentes é, de facto, uma das missões mais importantes do cristão, sobretudo do ministro extraordinário da comunhão, do acólito e do sacerdote.
É reconfortante… é necessária uma grande preparação…mas com a experiência vamos evoluindo…
Nunca estaremos preparados… mas temos de ter sempre esta preocupação… Fazemos falta às pessoas, elas precisam de nós… e nós tb precisamos deles…

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ser presente

Quem se lembraria de felicitar os sr.s padres no dia da sua ordenação, no domingo do bom pastor ou até desejar-lhe um bom Natal e um bom aniversário? Pois bem, um grupo de jovens da Póvoa do Varzim, intitulado “Jovens de Cristo sentido único” tem a preocupação e a boa vontade de recordar este momentos enviando postais personalizados a muitos padres, de todas as dioceses. Não sei se a todos, se apenas aos mais jovens, mas mesmo assim não deixa de ser uma atitude de enaltecer. Este carinho dos jovens será certamente um bálsamo para os sr.s padres. Sabermos que alguém que não nos conhece reza por nós e reconhece a importância da nossa missão é reconfortante. A catolicidade da Igreja atinge aqui um momento enorme e belo! Isto tem ainda mais valor porque quem está mais próximo não se lembra… Quem está longe torna-se presente com este “miminho”.
E nós? que fazemos? Lembramo-nos? Que mensagem de reconhecimento ou gratidão pelos padres que se dão totalmente e que não o fazem para receber agradecimentos, mas merecem a nossa recordação e oração. O postal é o símbolo, é o gesto, é o rosto, é a voz, é o sinal, é a presença na “solidão” de tantos sacerdotes, a visita aos mais abandonados.
Será difícil? Fácil? Caro? Valerá a pena?
Uma proposta…
Que tal o sexto ano ter esta preocupação e presentear assim os padres da nossa diocese? Há tnts razões para o fazer…

Espiritualidade focolar IV

Como responder ao Amor? Fazer a sua vontade
Os nossos pais fugiram para os vales. Nós ficamos em Trento, algumas por causa do trabalho, outras pelo estudo, e eu para acompanhar o Movimento que estava nascendo. Vamos morar em um apartamento com poucos cômodos, que nós chamamos de “casinha”.
Dia e noite é preciso correr para os refúgios anti-aéreos. Levamos conosco apenas o Evangelho. Encontramos o ideal pelo qual viver. Como responder ao seu amor?
O Evangelho responde: “Nem todo aquele que diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no reino dos céus, mas sim aquele que pratica a vontade de meu Pai que está nos céus” (Mt 7,21). Portanto, nada de pieguices ou sentimentalismo. O que importa é fazer a vontade de Deus. E todos podem vivê-la: é o cartão de acesso à santidade para as massas!
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O Evangelho: toda promessa se realiza
Há muito tempo eu já havia colocado os meus livros no sótão. Quando tinha 18 anos o meu único desejo era conhecer Deus. Amava profundamente a filosofia, mas os estudos da escola média não tinham saciado esta minha sede. Quando devia começar o curso superior pensava que se entrasse numa universidade católica talvez encontrasse alguém que me falasse de Deus e me ensinasse quem ele era. Por diversas circunstâncias não foi possível me inscrever nela e por isso chorei amargamente. Mas justamente naquele momento tive a impressão de que, no profundo da alma, alguém me dissesse: “Eu serei eu o seu mestre”.
Hoje, depois de muitos anos, posso afirmar que Aquele que falava foi fiel à sua promessa. E o fez enviando um dom de luz, um carisma do Espírito Santo que iluminou o Evangelho inteiro. Víamos as suas palavras fascinantes, majestosas. Podem ser traduzidas em vida, são luz para todo homem que vem a este mundo e, portanto, são universais. Se forem vividas tudo se transforma: o relacionamento com Deus, com os próximos, com os inimigos. Aquelas palavras dão o devido lugar a todos os valores e levam a deixar de lado tudo, até o pai, a mãe, os irmãos, o próprio trabalho... para colocar Deus no primeiro lugar no coração do homem.
As promessas do Evangelho são extraordinárias: cem vezes mais nesta vida e a vida eterna. Onde está a piedade de pescoço torto, a cantilena de orações vazias, a fé por hábito, o Deus inacessível? Não, esta não é a religião de Jesus. Ele age como Deus. Pelo pouco que damos, ele nos cumula de dons. Estamos sós e nos vemos circundadas por mil mães, mil pais, mil irmãos e irmãs, por uma infinidade de bens que podemos distribuir a quem nada tem. Não existe nenhuma situação humana que não encontre a resposta, explícita ou implícita, naquele pequeno livro que contém palavras de Deus.
Vivemos frases do Evangelho, com um sentido completo, uma de cada vez. Um dia lemos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19,19). O próximo. Onde está o próximo? Nós o descobrimos perto de nós, em todas as pessoas atingidas pela guerra, sem roupas, sem casa, famintas e com sede.
“Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a mim que o fareis”. Em grandes panelas preparamos sopa para levar aos pobres. Muitas vezes eles batem à nossa porta e os convidamos a sentar conosco à mesa: um pobre e uma de nós, um pobre e uma de nós.
O Evangelho garante: “Pedi e recebereis”. Pedimos tudo o que é necessário. E em plena guerra chegam sacos de farinha, caixas de leite e mel, lenha, roupas, para todos os pobres da cidade.
Um dia encontro um pobre: “Preciso de um par de sapatos número 42”. Eu me pergunto: “Em plena guerra, onde vou encontrar um par de sapatos de homem, número 42?”. Passo diante da igreja de Santa Clara e entro, não há nada, apenas uma pequena luz que me diz que Jesus está ali. Digo-lhe: “Jesus, me dê um par de sapatos número 42, para você naquele pobre”. Saio da igreja e vem ao meu encontro uma senhora com um pacote nas mãos: “Chiara, é para os seus pobres”. É um par de sapatos número 42!
O Evangelho é verdadeiro! Esta constatação dá asas ao caminho que acabamos de iniciar. Queremos que o Evangelho seja a única regra do Movimento que está nascendo. O Espírito Santo nos impulsiona a partilhar entre nós as experiências que fazemos e a nossa alegria é imensa. Suscita curiosidade em tempos tão tristes. As novas e arrebatadoras experiências evangélicas passam de boca em boca. Como um eco das palavras dos apóstolos: Cristo ressuscitou. Aqui se proclama: Cristo está vivo!
Entre todas as palavras – a cada mês vivemos uma em especial – o carisma evidencia de modo especial as que se referem explicitamente ao amor evangélico para com o próximo. Um amor sempre novo: é dirigido a todos, pede que cada um tome a iniciativa, é concreto, reconhece e ama Jesus em cada próximo.
in focolare.org

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Espiritualidade focolar III

Deus é amor! A vida se transforma
1944. A guerra se abate sobre Trento. Destruição, ruínas, mortos. Os bombardeios continuam e com eles desaparecem aquelas coisas ou pessoas que constituíam o ideal dos nossos jovens corações. Uma de nós amava a própria casa e ela foi destruída. Uma outra esperava pelo dia de seu casamento, mas o noivo não retornou da guerra. O meu ideal era o estudo, a guerra me impede de freqüentar a universidade.
Cada acontecimento nos toca profundamente. A lição que Deus oferece por meio das circunstâncias é clara: tudo é vaidade das vaidades. Tudo passa. Aflora uma pergunta: existirá um ideal que não morre, que nenhuma bomba seja capaz de destruir? Sim, Deus. Em meio à destruição causada pela guerra, conseqüência do ódio, a luz do carisma nos leva a uma compreensão totalmente nova. Como se fosse a primeira vez ficamos extasiadas pela verdade sobre Deus: “Deus é amor” (1Jo 4,8): qualquer circunstância que nos atinge, seja ela alegre, triste ou indiferente, tudo nos parece uma expressão do seu amor. A alegria e a surpresa são tão grandes que não hesitamos em escolher a ele, exatamente a ele, Deus Amor, como ideal da nossa vida. E comunicamos logo, a quem está perto de nós – parentes, amigos – a nossa grande descoberta: “Deus é amor, Deus nos ama, Deus o ama!”.
in focolar.org

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A importância de um curso

Hoje em Viseu....

Restaurante fecha por falta de licenceatura....lololol

P.S. (ainda n aderiram ao acordo de bolonha, senão ... fechava por falta de mestrado:-)

Q(m) faz um bispo dizer isto?

Bispo culpa restantes bispos pelo atraso da Igreja
A Igreja está "pejada de pagãos ou cristãos incoerentes" e a culpa é dos bispos que continuam clericalistas e individualistas, sem levar a sério a formação dos fiéis. A crítica é de D. António Marcelino, bispo resignatário de Aveiro. Os bispos reúnem-se hoje em Fátima, com a polémica no ar.Os bispos portugueses reúnem-se a partir de hoje, em Fátima, até dia 13, na habitual Assembleia-Plenário do Outono, sendo que desta vez a "apimentar" o encontro está um artigo do bispo resignatário de Aveiro, publicado recentemente na agência Ecclesia, em que culpa os seus colegas prelados pelo atraso da Igreja em Portugal, considerando-a longe dos desafios lançados pelo Concílio Vaticano II.D. António Marcelino ataca os seus colegas bispos, acusando-os de permanecerem clericalistas e individualistas. "Enquanto houver algum predomínio do clericalismo, aos diversos níveis, e do individualismo pastoral, que parece satisfazer cada um na autonomia do seu território, não será possível abrir caminhos novos", defende. Em seu entender, "a autonomia das dioceses, com as suas tradições, caminhada própria e perfil humano e social diferentes, tem dificultado sempre iniciativas comuns necessárias em ordem a uma desejada e urgente renovação". Neste sentido, o ex-vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), no mandato de D. José Policarpo, numa crítica acutilante e sem precedentes, culpa os seus colegas diocesanos pela ignorância catequética em que são mantidos os católicos, frisando que nem a CEP tem levado o assunto a sério. "Os bons propósitos de uma iniciação cristã programada de que se foi falando em diversas instâncias não foram longe e não se viu reflexão nesse sentido, nem a nível de CEP e seus serviços nem a nível da quase maioria das dioceses", escreveu.Em consequência, o panorama, na perspectiva de D. António Marcelino, é o seguinte: "Uma Igreja, com grupos maioritários válidos e apostólicos, mas pejada de pagãos ou de cristãos incoerentes. Que vão perdurando, e não diminuindo, por uma sacramentalização sem evangelização ou catequese."O prelado resignatário de Aveiro acusa os demais bispos de olharem só para os seus próprios umbigos, sem se centrarem no essencial. "Muitos planos pastorais aparecem mais voltados para os problemas internos da Igreja, por importantes que estes sejam, que para o seu dever como servidora do mundo que tem e ouvir para melhor dialogar." Acusando os colegas de clericalistas, sublinha: "A muitos leigos bem preparados pede--se-lhes o que muitos outros podem fazer e não um contributo de reflexão e planificação para que têm saber e competência."Para D. António Marcelino, a Igreja precisa da renovação pedida por Bento VI quando da visita ad limina dos bispos a Roma, dando razão às críticas do Papa. "A Igreja do Vaticano II não pode ser mais uma Igreja de cristandade, na qual a tradicional vertente clerical substitua ou impeça a integração dos leigos na vida e na missão concreta da Igreja."
Por LICÍNIO LIMA, MANUEL CORREIA-JORNAL DE NOTICIAS
in paróquias.org

Queres ver que fui eu?????

Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.
E começa a chorar.A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e elerespondeu-me que não sabia, que não foi ele..
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque nãofoi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver queele confessa tudo!Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal.
Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'OsLusíadas'. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...! *
mail recebido...

Espiritualidade focolar II

A primeira intuição
Um indício. Estamos em 1939. Sou convidada a participar de um encontro para estudantes católicas, em Loreto. Este será o ponto de partida da minha experiência espiritual.
Acompanho o curso, como todas. Mas sempre que posso, durante os intervalos, corro para a Casinha protegida pelo santuário. Não tenho tempo para me perguntar se, como diz a tradição, aquele é historicamente o ambiente que hospedou a Sagrada Família, em Nazaré. Ajoelho-me ao lado da parede escurecida pela fumaça das velas. Não consigo pronunciar nenhuma palavra. Algo de novo e divino me envolve, quase me esmaga.
Com o pensamento contemplo a vida virginal dos três. Então Maria deve ter morado aqui. José deve ter percorrido este quarto daqui para lá. o Menino Jesus, entre eles, viveu neste lugar por anos. Entre estas paredes deve ter ressoado a sua voz de menino... não consigo controlar as lágrimas. Acontece assim a primeira vez. Mas depois, em todos os intervalos do curso, corro novamente para lá. Aquela convivência de virgens, com Jesus entre eles, possui uma atração irresistível.
Chega o último dia. A igreja está repleta de jovens. Assalta-me um pensamento claro, que jamais se cancelará: “Uma fileira de virgens a seguirá”.
Voltando a Trento encontro os meus alunos e o pároco. Ao ver-me feliz ele pergunta: “Você descobriu o seu caminho?” “Sim”, respondo. “O casamento?” “Não”. “O convento?” “Não”. “Você permanecerá virgem vivendo no mundo?” “Não. É um quarto caminho”, concluo. Mas não sabia dizer nada além disso.
Passam-se quatro anos. Enquanto faço um ato de caridade percebo que Deus me chama a doar-me a ele para sempre. Peço a permissão a um sacerdote e a obtenho. É o dia 7 de dezembro de 1943. A alegria interior é inexplicável, secreta, mas contagiosa. Por vários motivos venho a conhecer outras jovens da minha idade. Elas desejam percorrer o mesmo caminho.
in focolare.org

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A um Amigo...

... nunca dizemos não!

Seminário

Ontem dizia-me um amigo... O melhor tempo da minha vida foi passado no Seminario... Ou melhor, o Seminário foi o melhor tempo da minha vida (pode parecer uma chinesice mas faz toda a diferença)...
Ainda bem que ja só me falta meio ano para dizer o mesmo:-)
De facto, os melhores amigos são os que nasceram em Seminário... ainda que depois tenham descoberto que a sua vocação era outra. Afinal, só a verdade liberta....

Ministérios...

Diz-se que a melhor profissão que se pode ter em Portugal é... ex-ministro
Eu acrescentaria um segundo estado que também não é mau... ex-presidente da câmara...
Em Igreja nunca seremos ex...
Sou acólito não sou ex-leitor, os diáconos não são ex-acólitos, os padres não são ex-diáconos... os bispos não são ex-sacerdotes, O Papa não é ex....

Mas... a chave...

Há vidas mais dificeis que a de um seminarista, muito mais, até... mas todas elas têm chave de casa:-)
Ontem lá estive mais meia horinha às voltas da casa cor-de-rosa na esperança de ver alguém que me abrisse a porta. Até apareceram reforços no exterior mas a tentativa de entrar ficou-se por isso mesmo...
desde o primeiro dia o 1º ano que tenho terminado as minha exposições nas reuniões de avaliação ou de projecção do ano smp da mesma forma.... Precisamos de uma chave.
Reconheço que já houve tentativas nesse sentido e pelos vistos até está a ser estudada uma solução semelhante à existente no Seminário de Viseu...
Sr. Reitor... vá lá:-)... já só falta meio ano para me ir embora... Se não for possível ao menos no início do próximo ano... Afinal... uns são os que semeiam, outros os que colhem:-)

Grande dia

Ontem, dia da Imaculada Conceição, houve intituição de ministérios. A data e o local, habitualmente diferentes, foram alteradas por proposta dos seminaristas que iam receber novos ministérios. Propusemos à equipa o dia oito por ser dia de Nossa Senhora e o local a sé, até porque de independentemente disso, haveria pontifical.
Proposta aceite e ontem lá fomos... O João e o Filipe foram intituidos leitores,o André, O Jorge, o Bernardo e o Tiago instituidos acólitos.
Presidiu à celebração o sr. Bispo de S. Tomé, sr. D. Manuel António, natural de Castro Daire, estando também presente o sr. D. Jacinto e o sr. Vigário-Geral.
Num dia de festa para o seminário, foi lá que fomos almoçar, em família, juntos e unidos.
Amigos... sirvam!

Espiritualidade focolar I

Espiritualidade da unidade
Assim como no decorrer dos séculos,especialmente em momentos de crise,de reviravoltas na história, ainda hoje,com os dons dos seus carismas,o Espírito faz com que desabrochemnovas correntes espirituais na Igreja,suscitando movimentos, comunidades, famílias religiosas,que são, por assim dizer,a encarnação de uma palavra de vidaque Jesus quer repetir para a humanidade,como remédio para os males do tempo.

Unidade, comunhão: as palavras para o terceiro milênio
Comunhão, comunidade, unidade. Palavras que Jesus repete hoje. Do Concílio Vaticano II emergiu a exigência de uma espiritualidade de comunhão, que em muitos momentos foi invocada pelo Papa João Paulo II e por Bento XVI. É justamente a unidade a característica da espiritualidade do Movimento dos Focolares.
Uma espiritualidade que brotou de uma experiência de redescoberta do Evangelho das origens. Chiara e suas primeiras companheiras descobrem no Testamento de Jesus, “que todos sejam um”, o porquê de suas vidas. É uma “página de luz” que se abre em um momento escuro da história: a Segunda Guerra Mundial. Como realizar a unidade em um mundo tão dilacerado pelo ódio e pela violência? É um questionamento que se torna oração. A resposta se encontra numa outra “página de misterioso sofrimento”, escrita por um Deus que, na cruz, chega a gritar o abandono de seu Pai, para reunir os homens ao Criador e entre si.
A medida do amor mútuo, que gera a unidade, encontra-se neste ápice de amor. Uma unidade que torna visível a presença do Ressuscitado no lugar onde cada pessoa vive: na família, nos bairros, nas fábricas, nos parlamentos. Quando o Ressuscitado está entre nós, como ele prometeu a dois ou três que se reúnem em seu nome, ou seja, no seu amor, de alguma maneira experimenta-se o divino, a sua paz, a sua luz, o seu amor, a unidade!
Chiara Lubich testemunha: “Foi justamente quando acreditávamos estar simplesmente vivendo o Evangelho que o Espírito Santo esculpiu com caracteres de fogo nas nossas almas aqueles que teriam seriam os pontos fundamentais da ‘Espiritualidade da Unidade’, uma espiritualidade nova, ao mesmo tempo pessoal e comunitária”.
in focolar.org

domingo, 7 de dezembro de 2008

Chiara Lubich

Faz hoje 65 anos que Chiara se entregou a Deus...
Surgia, sem o saber, o Movimento dos Focolares....
A espiritualidade da unidade e da comunhão contagiou rapidamente o mundo....E a Igreja, como viria a confirmar o concílio.
Existem mais de 2 milhões de simpatizantes, dos quais 141,280 são membros. 100,000 simpatizantes não têm convicções religiosas, 30,000 hebreus, muçulmaos, hinduistas e tauistas, 50,000de Igrejas e comunidades eclesiais não católicas.
À cabeça do movimento está hoje Maria Emmaus e será sempre uma mulher....
Está subdividido em 22 ramificações como por exemplo os gen, nas suas várias gerações e ainda os gen's (geração nova sacerdotal - para seminas e padres), familias novas, emtre muitas outras...
Mas o mais importante do movimento não são estes números mas sim a espiritualidade... Para recordação e homenagem, colocarei neste pobre blog alguns pontos do seu pensamento.

Tarde de domingo

Enquanto chovia copiosamente em Alvarenga um bom número de pessoas acorreu à Igreja Paroquial para a adoração ao santíssimo... Reflectimos sobre a adoração do santíssimo fazendo uma analogia entre as nossas visitas e a visita dos Magos... as prendas deles e as nossas... e, acima de tudo, o presente da presença....

Um caminho

Um pouco de ecumenismo ad intra:-)
O objectivo mais ambicioso - Opus Dei
Ekene Ogbechie é uma jovem farmacêutica inglesa, membro de um grupo musical, que está a fazer um mestrado MBA na Manchester Business School. Neste testemunho conta a sua experiência como supranumerária do Opus Dei.
Em 2001 uma amiga minha sugeriu-me que fizesse um retiro espiritual em Wickenden Manor. Fui e durante aqueles dias de oração questionei-me a fundo sobre o sentido da minha vida. “Estarei a desperdiçá-la?” Perguntava eu a Deus. Nem todas as pessoas que fazem um retiro se questionam sobre temas tão essenciais, mas fiquei impressionada com a mensagem de santidade que tinha escutado durante aqueles dias.
A partir daí comecei a assistir, com algumas amigas minhas, a diversos meios de formação cristã em Ashwell House, uma residência universitária de Londres dirigida por mulheres do Opus Dei.
Durante esse tempo cantava num grupo musical, tinha uma intensa vida social e desfrutava de muitas coisas; mas faltava-me algo; sentia na minha alma uma inquietação íntima e um forte desejo de Deus, difícil de explicar. Não é fácil passar para o papel o que se sente quando se está nessa situação. Dava-me conta, na minha cabeça e no meu coração, de que Deus me estava a pedir mais e que devia dar-Lhe mais!
Os meus amigos achavam-me mais alegre depois do meu encontro com o Opus Dei e diziam-mo. Porque eu continuava a ter a intensa vida social de sempre, mas ao mesmo tempo, cuidava a minha vida de fé e estava a descobrir uma nova perspectiva das coisas, que me dava mais alegria e mais esperança. O espírito do Opus Dei ajuda-me a encontrar o equilíbrio, a harmonia, entre o humano e o sobrenatural.
Comecei a descobrir numerosos aspectos da Igreja e da fé que desconhecia. Este é um ponto no qual os membros do Opus Dei têm uma especial responsabilidade, porque a nossa sociedade necessita de pessoas, de todos os ambientes, que saibam comunicar aos outros – sem os julgar, sem sentimentos de superioridade e aceitando-os tal como são – a necessidade de seguir Cristo no meio do mundo, realizando as actividades habituais de cada dia, proporcionando-lhes, se o desejarem, uma formação católica profunda.
Os jovens sonham com muitas coisas, têm grandes aspirações e desejam levar a cabo grandes projectos. Mas há um projecto que supera todos os outros em ambição e grandiosidade que é o projecto de ser verdadeiramente cristão. É o objectivo mais elevado e alto que qualquer pessoa se pode propor. Todas as noites, quando faço o meu exame de consciência, descubro quanto me falta percorrer! E, no entanto, luto! Porque confio na graça de Deus, que não me há-de faltar.
Fonte: http://www.opusdei.pt/art.php?p=22543
Reprodução autorizada pelo Gabinete de Imprensa do Opus Dei em Portugal

Boa!

Na Eucaristia de hoje,em Cabril, o Sr. Abade Silveira disse esta frase:
-"A confissão é como aquela substância... o tira-nódoas"!!!!
Ninguém diria melhor....

sábado, 6 de dezembro de 2008

Distraido...

A anedota do dia...
Um Senhor, o melhor condutor do mundo, segundo o ppróprio! pega na sua viatura e dirige-se para a auto-estrada. Muito Senhor de si, qual Shumacker, distrai-se e entra em sentido contrário.
É então que ao ligar o rádio ouve a notícia de que há um veículo que circula em contra-mão na auto-estrada que o senhor percorria... (até aqui td bem)
Eis a reacção do Senhor:
"- Um???? são mais de mil:-)"
(saiam da frente) :-)

Estágio... pastoral (paroquial)

Desde manhã até agora em tabalho pastoral...Diferente do habitual...
Mas é assim, este serviço tem muito de relação, ou mehor, este serviço é relação a "três dimensões". Connosco mesmos, com os nossos irmãos, com Deus...
Se estagiar é difícil e exige uma preparação constante, paroquiar sê-lo-à muito mais. O documento da congregação para o clero "O presbítero, pastor e guia da comunidade paroquial" dá-nos orientações neste sentido... A partir do número 27 fala dos desafios positivos do presente na pastoral paroquial... muito interessante!
Naturalmente o seminário será uma escola de párocos...

SAL TERRAE

O grupo de jovens de Alvarenga chama-se Sal Terrae…A sua intenção é naturalmente salgar este mundo sem sabor… Mas recentemente surgiu-me uma nova forma de interpretar… Hoje o sal ainda tempera a comida, mas é também usado numa acção muito importante que é desfazer o gelo. Hoje ser sal é tentar quebrar o gelo, os corações gelados, indiferentes… Se a indiferença for o 8º pecado grave, ser sal será a virtude correspondente… estes jovens, presente da Igreja, presença de Deus e presente para os homens, são espelhos cada vez mais límpidos deste rosto jovem de Deus.

SOS " :-(

Ainda mais perto... ali em Parada, esta noite assaltaram um estaleiro de materiais de construção para levar o empilhador... E já não bastava, têm a distinta lata de passar com ele em frente à casa do dono... Tiveram azar que o Senhor acordou...
Os ladrões foram intercepatados pouco tempo depois e levaram uns presentes de chumbo... a carrinha ficou sem vidros, que ainda se encontravam de tarde no cruzamento para o centro de Cabril. Mas apesar de tantos tiros os ladrões lá fugiram, mas deixaram o empilhador... Dizem que o mobile deste crime seria retirar a caixa multibanco que se encontra na junta de alvarenga...
Olhem que isto....

SOS :-(

E se vos disser que em Castro Daire existe um grupo de jovens que se martiriza para ver até que ponto suportam o sofrimento e apreciam o estado de dor? São capazes de cortar os punhos para verem o sangue a percorrer a banheira… matar sapos para, em grupo, beberem o seu sangue…
Ali diante… Meu Deus!!!! Que fazemos?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Para Ti

Somos o alfabeto com o qual Deus quer escrever a sua história....

S. Martinho de Dume... Um estrondo

Se começas a ler... n vais conseguir parar...
Não procures granjear a amizade de alguém por meio da adulação, nem permitas que outros por meio dela granjeiem a tua. Não sejas ousado nem arrogante; submete-te e não te imponhas; conserva a serenidade e aceita de boa mente as advertências e com paciência as repreensões. Se alguém te repreender com razão, reconhece que é para teu bem; se o faz sem motivo, admite que é com boa intenção. Não temas as palavras ásperas, mas sim as brandas. Emenda-te dos teus defeitos e não sejas curioso indagador ou severo censor dos alheios; corrige os outros sem incriminação, prepara a advertência com mostras de sincera simpatia, e ao erro dá facilmente desculpa.Não exaltes nem humilhes pessoa alguma. Sê discreto a respeito do que ouves dizer e acolhedor benévolo dos que te querem ouvir. Responde prontamente a quem te pergunta e cede facilmente a quem porfia, para que não venhas a cair em contendas e imprecações.Se és moderado e senhor de ti mesmo, vigia sobre as moções do teu ânimo e os impulsos do teu corpo, evitando todas as inconveniências; não os ignores pelo facto de serem ocultos; pois não importa que ninguém os veja, se tu de facto os vês.Sê flexível, mas não leviano; constante, mas não teimoso. A tua ciência não seja ignorada nem molesta. Considera a todos iguais a ti; não desprezes os inferiores com altivez, e não temas os superiores, se vives rectamente. Em matéria de obséquios e saudações não te dispenses nem os exijas. Para todos deves ser afável; para ninguém, adulador; com poucos, familiar; para todos, justo.Sê mais severo no discernimento do que nas palavras e mais nobre na vida do que na aparência. Afeiçoa-te à clemência e detesta a crueldade. Quanto à boa fama, não apregoes a tua nem invejes a alheia. Sobre rumores, crimes e suspeitas não sejas crédulo nem inclinado a pensar mal, mas opõe-te decididamente àqueles que com aparente simplicidade maquinam a difamação alheia.Sê tardo para a ira e fácil para a misericórdia; firme nas adversidades, prudente e moderado nas prosperidades; ocultador das próprias virtudes, como outros o são dos vícios. Evita a vanglória e não busques o reconhecimento das tuas qualidades.A ninguém desprezes por ignorante. Fala pouco, mas tolera pacientemente os faladores. Sê sério mas não desumano, e não menosprezes as pessoas alegres.Sê desejoso da sabedoria e dócil. Sem presunção, ensina o que sabes a quem to pedir; e sem disfarçar a ignorância, pede que te ensinem o que não sabes.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma pessoa.... "normal"

Pode dizer-se que uma pessoa é psicologicamente normal quando, em comparação com os traços fundamentais que caracterizam a fase etária e psicológica em que se situa, não revela "grandes" falhas.
A pessoa adulta psicologicamente normal:
* É emocionalmente madura e equilibrada; não se mantém numa atitude excessivamente fixa; pensa e age como uma pessoa em situação semelhante; tem um objectivo na vida.
* Encara o lado duro da vida com realismo; é lúcida para ver que a vida é exigente e complexa. Na dureza, consegue descobrir e saborear os outros aspectos/dimensões da vida.
* Ganha honradamente a vida, apreciando devidamente as múltiplas facetas do lazer e do trabalho. Sabe estar só e gosta do convívio social.
* Tem temperamento flexível. É compreensiva e tolerante; desculpa o que é de desculpar e exige o que é de exigir. Não é cínico, nem intriguista.
* Não age impulsivamente; emite juízos ponderados e oportunos; tem capacidade para tomar decisões razoáveis e inteligentes.
* Possui bom humor, sabe manifestá-lo e, à sua volta, irradia confiança.
* Mantém uma atitude saudável perante a vida e perante as pessoas.
* É capaz de conviver normalmente com a solidão entendida como diálogo com o silêncio; solidão que “é oportunidade e liberdade de ser ele mesmo, de traçar nitidamente as minhas fronteiras para poder ser eu e, ao mesmo tempo, estar de verdade com os outros e poder dizer-lhes o meu silêncio e a minha palavra”.
Em conclusão, a pessoa adulta normal sabe apreciar-se a si mesma, revela uma personalidade capaz de sentir satisfação pelo trabalho que realiza, não manifesta sintomas de graves conflitos mentais, sejam eles da área do distúrbio, da neurose, ou da histeria.
O Papa João Paulo II, em documento recente, define assim a pessoa adulta: "Considera-se, justamente, que uma pessoa chegou à idade adulta, quando consegue discernir, por seus próprios meios, entre o que é verdadeiro e o que é falso, formulando um juízo pessoal sobre a realidade objectiva das coisas." (F.R. 25)
sebenta de psicologia pastoral

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Um mal nc vem só

Arrogância: tendência para dominar os outros
para além dos próprios e legítimos direitos e méritos
João Paulo II

Ainda o documento da congragação (educ. Cat.)

Problemas que podem aparecer nos candidatos (ao seminário/sacerdócio)
Distúrbios psicológicos, desiquilibrios, contradições.
Excessiva dependência afectiva, agressividade desproporcionada, insuficiente capacidade para ser fiel às responsabilidades assumidas, dificuldade de estabelecer relações serenas de abertura, confiança e colaboração fraterna, falta de liberdade nas relações, falta de lealdade.
Identidade sexual confusa ou ainda mal definida (tendências homossexuais fortemente radicadas).
(do encontro formativo de quinta 27)

tipo... um poust*

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... Alevantei-me e fui-me embora!'.
AspergicMedicamento
português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim…Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes, …Articulação na 4ª pessoa do singular.Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES.
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial.Casa que não fractura... não predura.
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto.E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira.Também existe a variante 'Inclusivel'. A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'.Ex.: Atão , tudo bem?NhaAssim como , é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária!
Númaro
está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssiunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol.Ex.: 'Sou perssiunal de futebol'.Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um "prontus"!Fica sempre bem. PrutugalPaís ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nosso pseudo-intelectuais.Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'…
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, 'tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
Inquipa Uma equipa que precisa de inverter o seu modelo.
grande Desfesa
Uma defesa forte

in lampada azul (blogspot)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Moçambique (por: Pe. José António)

A minha aventura em Moçambique

O sonho concretizou-se! Depois de alguma insistência com os nossos bispos, e de aprender que a obediência é o único caminho para construir comunhão em Igreja, parti para Moçambique por mês e meio, confiando aos cuidados do neo-sacerdote P. Filipe a paróquia de Penedono.
Durante um ano, fui-me preparando espiritualmente com a Sociedade Missionária da Boa Nova. A minha ansiedade era grande e por isso levava muitas expectativas e interrogações. Cheguei a Maputo e fiquei a trabalhar com o P. Jorge Anastácio, em duas paróquias com cerca de 300 mil habitantes.
O trabalho foi intenso e apaixonante. Na área social, destacaria o apoio a nove projectos, com o dinheiro das ofertas que nos fizeram e o resultado de uma quermesse realizada na semana cultural do Centro Social Paroquial de Penedono.
Os projectos apoiados, foram na lógica do micro-crédito. Entregámos o dinheiro ao Centro Social da Missão e esta, por sua vez, acompanhará localmente os projectos, ficando as pessoas beneficiadas a pagar mensalmente duzentos meticais (6 euros), até amortizarem o empréstimo que será novamente reinvestido. Dois mil e duzentos e trinta euros deu para pagar a construção de uma casa, um aviário, colocar a luz eléctrica em duas casas, comprar duas arcas frigoríficas a duas famílias, um gerador, e também adoptar cinco crianças, pagando 10 euros mensalmente por criança, e assim permitir que elas possam frequentar a escolinha, alimentar-se, e crescerem saudáveis.
Contando esta experiência em diversas escolas e paróquias, mais 14 outras adopções já foram possíveis, havendo grande abertura para aderir a este projecto simples e credível, visto que existe uma estrutura ligada à Igreja, que no terreno acompanha estas crianças.
No plano religioso, tive a sorte de acompanhar o arcebispo de Maputo, D.Francisco Chimoio, na visita pastoral à paróquia de Mavalane, durante uma semana. Este prelado esteve preso pela Renamo, foi colocado numa cruz como Jesus para ser crucificado, mas foi depois liberto graças à pressão internacional dos meios de comunicação social.
Ao ver a acção dos missionários no terreno, um oásis no meio de tanta miséria, fiquei com mais amor à nossa Igreja de Jesus Cristo, que faz opção preferencial pelos pobres sem reivindicar louros ou qualquer outro reconhecimento. Descobri com este povo que, o Evangelho permite discernir os valores perenes de cada cultura e também aquilo que precisa de ser purificado. Na celebração duma semana Paulina, aprofundei o amor gratuito de Deus, que vai para além de todo o legalismo e utilitarismo. Por isso, só os pobres e pecadores, que se apresentavam sem méritos diante de Jesus, compreendiam esta gratuidade sem limites.
Percorri ruas e vi pessoas muito pobres, mas com um grande coração e heroicidade para tentarem sobreviver no meio de tanta miséria. A sua alegria e festa fizeram-me descobrir e valorizar a generosidade de Deus para comigo.
Regressei. E participando na assembleia do clero, ouvi com entusiasmo o nosso bispo sentindo-se responsável pela Igreja universal, convidando os sacerdotes a reflectir sobre a forma de partilhar com outras dioceses e missões o seu clero diocesano; compreendi que a obediência à Igreja, pode gerar experiências duradouras que será necessário aprofundar e descobrir, mais do que percorrer aventuras individuais e caprichosas com as nossas lindas ideais, mas com pouco sentido de comunhão eclesial.
Aprendi muito! Ao regressar, verifiquei que a paróquia de Penedono estava melhor, graças ao bom trabalho realizado pelo padre Filipe nos primeiros dias do seu sacerdócio.
Na continuidade do apelo do nosso bispo, gostava de lançar um desafio: porque não a diocese assumir uma paróquia em África, promovendo o voluntariado de tantos jovens da nossa terra e enriquecendo os sacerdotes com abertura de horizontes, contactando com outras experiências e culturas? Mais uma paroquia? Que tal…? O nosso bispo abriu a porta. Estará a nossa geração preparada para este desafio?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O modelo

Quanto tempo devemos rezar?
O que é rezar?
Quanto empo Jesus rezou?
E São Paulo?
Atenção ao modelo para que não aconteça que não haja tempo para a caridade...

Futuro? não, presente

Todos nós temos uma certa sencibilidade a um determinado tipo de coisas ou frases. Hoje, como em muitos outros dias, ouvi falar de jovens como futuro, de seminaristas como futuro da Igreja... Ora aqui está o primeiro engano e um erro colossal... Os jovens são o presente... e os seminas também são já presente da Igreja. Quando se pensa assim, não se aprecia o trabalho e o modo próprio da juventude... e próprio do seminarista... e esquecem-se que a maior parte das instituições de voluntariado são servidas por jovens... Pois é... Não é o futuro... é o presente... Não antecipemos as coisas, mas também não adiemos indefinidamente...

Festa dos pais... the last

Mais uma festa dos pais,,,, a última!
Esperava-se uma manhã de belas palavras, de formadores e colegas e assim aconteceu...
Esperava-se uma Eucaristia bem participada e assim aconteceu...
Esperava-se uma tarde de convivio e recreio... e isso não aconteceu.
Apenas o sexto ano, invariávelmente, deu algum teor recreativo e de são convívio ao encontro da tarde. Fizemos um resumo da nossa passagem no seminário. Desde os primeiros passos de caloiros em 2003, passando pela investidura das alvas, pelas festas de natal e Tainas", terminando recordando colegas e formadores que foram saindo... O Ricardo, o Sebastião, mais recentemente o Ant. Luis. Isto foi também uma homenagem a eles e ao seu espírito seminaristico, ainda que longe das paredes desta casa. Que saudades deles, das tainas, das discussões, de verdadeira amizade.
Houve quem preferisse declamar poemas, fazer um diaporama de 10 minutos sobre Cristo como luz do mundo ou da graça. TEmas muito interessantes... mas... era de convivio que estavamos a espera.
Tivemos mesmo oportunidade de receber os parabens quer dos formadores, quer dos pais, as pessoas mais importantes da festa, quer até de convidados nomeadamente de um sucessor dos apóstolos.
Fomos 6º ano. Temos uma identidade. Somos um grupo. Somos amigos. Reconhecemos limitações mas procuramos fazer caminho.
Deixem-me dizer... tenho orgulho em ser do sexto ano. Em ser condiscipulo do André, do Filipe, do Bernardo e do Tiago... E isto vem de dentro, do fundo, e é recíproco. Mesmo quando alguém se prefere demarcar, não assumindo o que faz, não sendo quente nem frio, mas morno, para não escaldar nem gelar, eu assumo... tb participei.