Se eu tivesse que deixar esta terra e me fosse pedida uma palavra, como a única palavra que exprime o nosso Ideal, eu diria – com a certeza de que me compreenderiam -: “Sejam uma família”.
Há entre vocês quem esteja a sofrer por causa de provas espirituais ou mortais? Compreendam-nos como e mais do que uma mãe, iluminem-nos com a palavra ou com o exemplo. Não deixem que lhes falte, e façam até com que cresça ao seu redor, o calor da família.
Há entre vós quem sofra fisicamente? Que eles sejam os irmãos predilectos. Sofram com eles. Procurem compreender até ao fundo o seu sofrimento. Façam-nos participar dos frutos da vossa vida apostólica, a fim de que saibam que foram eles que, mais do que outros, contribuíram para esses frutos.
Há quem esteja a morrer? Imaginem que estão no lugar deles, e façam tudo aquilo que gostariam que vos fizessem, até ao último instante.
Há quem se alegre por uma conquista ou por qualquer outro motivo? Alegrem-se com ele, para que a sua consolação não seja entristecida e a alma não se feche, mas a alegria seja de todos.
Há quem esteja para fazer uma viagem? Não o deixem ir sem lhe encher o coração com uma única herança: o sentido da família, para que o leve para o seu lugar de destino.
Não coloquem nunca nenhuma actividade, seja de que tipo for, nem espiritual nem apostólica, antes do espírito de família com aqueles irmãos com quem vocês vivem.
E onde quer que forem para levar o ideal de Cristo… não poderão fazer nada de melhor do que procurar criar de modo discreto, com prudência, mas com decisão, o espírito de família. Este é um espírito humilde, deseja o bem dos outros, não se envaidece… em resumo é a caridade verdadeira, completa.
Pois, se eu tivesse de me separar de vocês, no fundo, deixaria que Jesus em mim repetisse: «Amai-vos reciprocamente… a fim de que todos sejam um».
Chiara Lubich
É com este texto que termino esta fase do diário de um miúdo. Porque por Ele vale a pena falar, também vale a pena calar. Faço-o entre lágrimas… porque ele fazia já, parte da minha vida… vou continuar a escrever, apenas não vou publicar. No dia em que senti que esta coisa sem projecto podia valer alguma coisa para ajudar alguém, por motivos pessoais, naturalmente mais fortes, faço uma pausa. Será breve ou longa? Não sei! A vida é como os carrinhos de corda, paramos, recebemos corda e depois arrancamos com muito mais força. Em dois meses recebi 3365 visitas… por trás desse número enorme estão grandes amigos que vão permanecer pois já o eram antes… se havia alguma coisa de programado, tudo falhou hoje. Não estou contente mas estou feliz… custa-me muito mais deixar de escrever, mas faço-o… A melhor despedida possível é a que Chiara apresentava em 1973…Leiam também o que diz na palavra de vida do próximo mês a que já tive acesso…
Obrigado a todos.. pelos comentários, pelos elogios, pelas críticas, por virem…
Abraço-vos com um sorriso…mesmo que a cara esteja coberta de lágrimas…
Até breve amigos, vocês fazem parte de mim… tenho-vos no coração… não essqueçais… Amai, amai, amai!
Há entre vocês quem esteja a sofrer por causa de provas espirituais ou mortais? Compreendam-nos como e mais do que uma mãe, iluminem-nos com a palavra ou com o exemplo. Não deixem que lhes falte, e façam até com que cresça ao seu redor, o calor da família.
Há entre vós quem sofra fisicamente? Que eles sejam os irmãos predilectos. Sofram com eles. Procurem compreender até ao fundo o seu sofrimento. Façam-nos participar dos frutos da vossa vida apostólica, a fim de que saibam que foram eles que, mais do que outros, contribuíram para esses frutos.
Há quem esteja a morrer? Imaginem que estão no lugar deles, e façam tudo aquilo que gostariam que vos fizessem, até ao último instante.
Há quem se alegre por uma conquista ou por qualquer outro motivo? Alegrem-se com ele, para que a sua consolação não seja entristecida e a alma não se feche, mas a alegria seja de todos.
Há quem esteja para fazer uma viagem? Não o deixem ir sem lhe encher o coração com uma única herança: o sentido da família, para que o leve para o seu lugar de destino.
Não coloquem nunca nenhuma actividade, seja de que tipo for, nem espiritual nem apostólica, antes do espírito de família com aqueles irmãos com quem vocês vivem.
E onde quer que forem para levar o ideal de Cristo… não poderão fazer nada de melhor do que procurar criar de modo discreto, com prudência, mas com decisão, o espírito de família. Este é um espírito humilde, deseja o bem dos outros, não se envaidece… em resumo é a caridade verdadeira, completa.
Pois, se eu tivesse de me separar de vocês, no fundo, deixaria que Jesus em mim repetisse: «Amai-vos reciprocamente… a fim de que todos sejam um».
Chiara Lubich
É com este texto que termino esta fase do diário de um miúdo. Porque por Ele vale a pena falar, também vale a pena calar. Faço-o entre lágrimas… porque ele fazia já, parte da minha vida… vou continuar a escrever, apenas não vou publicar. No dia em que senti que esta coisa sem projecto podia valer alguma coisa para ajudar alguém, por motivos pessoais, naturalmente mais fortes, faço uma pausa. Será breve ou longa? Não sei! A vida é como os carrinhos de corda, paramos, recebemos corda e depois arrancamos com muito mais força. Em dois meses recebi 3365 visitas… por trás desse número enorme estão grandes amigos que vão permanecer pois já o eram antes… se havia alguma coisa de programado, tudo falhou hoje. Não estou contente mas estou feliz… custa-me muito mais deixar de escrever, mas faço-o… A melhor despedida possível é a que Chiara apresentava em 1973…Leiam também o que diz na palavra de vida do próximo mês a que já tive acesso…
Obrigado a todos.. pelos comentários, pelos elogios, pelas críticas, por virem…
Abraço-vos com um sorriso…mesmo que a cara esteja coberta de lágrimas…
Até breve amigos, vocês fazem parte de mim… tenho-vos no coração… não essqueçais… Amai, amai, amai!