terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Caminhar contra a corrente

«Caminhar contra a corrente»
Do diálogo de Chiara Lubich com os seminaristas
IV Congresso internacional dos seminaristas

Nalguns países a realidade sócio-cultural reveste-se de aspectos que tornam difícil a vivência da pureza e do celibato. Acontecem casos de senhoras ou raparigas que procuram uma aventura sentimental com um seminarista ou com um sacerdote. Como se pode viver a pureza num mundo que não respeita este valor?

Temos nós que o fazer respeitar. Não nos devemos admirar. Jesus enviou os seus discípulos para o mundo, mas disse-lhes: “Vós não sois do mundo”.
Quando falo destes temas com os jovens, por vezes eles dizem-me: "Mas Chiara, tu falas assim, mas os nossos colegas...". E então eu digo-lhes: Porque dais importância àquilo que os vossos colegas pensam? Essa é a mentalidade do mundo! Vocês devem ser o mundo novo, o de Jesus. Se os primeiros cristãos tivessem dado ouvidos ao que se dizia no mundo nunca teriam feito nada. Pelo contrário, pondo em prática o que Jesus tinha dito, e aquilo que os Apóstolos diziam, conquistaram todo o mundo que se conhecia.
Pode acontecer que uma rapariga perca a cabeça e vocês não sabem como livrar-se dela.
É preciso, também neste caso, colocar em prática a arte de amar, como a expliquei anteriormente: ter em mente amar a todos e não apenas aquela pessoa; e amar com um amor sobrenatural, ver Jesus em todos.
Pode acontecer que seja uma colega de escola, pelo que – encontrando-se entre as pessoas das vossas relações – tendes também que falar com ela. Mas, em seguida, tendes que estar com outra pessoa e concentrais-vos totalmente nessa, sem resíduos de afectos no coração. É sempre o mesmo Jesus que amamos em todos.
Este amor sobrenatural é realmente a primeira arma, o caminho mais eficaz. Não devemos, porém, esquecer a prudência que a igreja nos recomenda: é preciso saber fugir das ocasiões, mortificar-se.
Para nós que vivemos em comunidades pequenas ou grandes, é também necessário abrir-se com o irmão, com um irmão mais maduro, sem ter vergonha, sabendo que todos, ou quase todos, mais ou menos, passamos por estas tentações. E ele aconselha-te, ajuda-te e, com Jesus no meio, desaparecem os medos, desaparece a confusão.
Finalmente, é importante o confessor, e é importante sobretudo obedecer ao que ele nos diz. O confessor, de facto, para nós, representa Cristo.
.. A tradução não é minha... é de um amigo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não tinha saudades de ler, porque sempre que posso passo por aqui para saber como andas!!Mas já tinha saudades de escrever algo, deixar uma marca minha por aqui... :-D
Embora a muitos km d distância csg ver o sorriso nos teus lábios e o brilho dos teus olhos!!Tou muito muito feliz p ti...acredita!!
Beijinho grande com saudaditas da Miguita, Ca