quinta-feira, 13 de março de 2008

Dia mundial da juventude

Por exigência de um benfiquismo utópico hoje fui almoçar com um amigo. Comemos bem mas não foi isso que nos fez sair mais saciados. Debatemos temas candentes, apresentamos propostas, concordamos no essencial, discordamos em pequenos aspectos, particulares, práticos.
Depois de um tema eminentemente eclesial, ao nível da hierarquia, conversámos sobre um triste acontecimento ocorrido bem perto de nós, reconhecendo apesar de tudo as vantagens que daí surgiram. Mas porque domingo é o dia mundial da juventude depressa centrámos nele a nossa atenção.
Como é que a Igreja tem estado presente nestes seus membros, qual o papel dos grupos paroquiais e até das organizações mais alargadas como secretariados, departamentos e dependências de congregações e institutos religiosos. A existência de grupos paroquiais é de avaliação muito positiva mas têm de haver ideias claras para o seu desenvolvimento. O grupo tem de ser mais que uma reunião semanal em que nos cumprimentamos e contamos as novas da semana, por vezes difícil, e ficamos até as tantas a falar disso. O grupo e os seus encontros têm de ser oportunidade de oração e de formação. Houve ainda tempo para brincar e afirmar que se não fosse assim, as reuniões e os grupos corriam o risco de ser comparados a um encontro de alcoólicos anónimos ou a uma sessão de uma terapia qualquer para maníaco-depressivos (desculpem a comparação mas tem a sua pertinência). Assim, encontrávamo-nos para falar sobre as nossas conquistas ao longo da semana e o método utilizado, para ver se, pelo exemplo, ajudávamos os outros.
Não é certamente isto que acontece. Os grupos têm de colocar Cristo no seu meio, estarem com Ele, para depois O poderem levar aos outros. Estes jovens têm de ser o fermento do mundo, em especial da sua comunidade. Só assim uma nova semana, com a participação na Eucaristia, ganha um sentido que nos permite ser verdadeiros cristãos e viver uma boa semana.

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